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Eleições deste ano devem renovar poder Legislativo em pelo menos 50% das cadeiras

Insatisfação dos eleitores com a falta de trabalhos visíveis é a principal queixa popular

As eleições de outubro deste ano prometem dar o que falar com a possibilidade de uma grande renovação nas cadeiras do poder legislativo estadual e federal. Motivos não faltam: muitos deputados federais e estaduais já possuem muitos mandatos, os projetos de lei aprovados não chegam e nem atingem à população de maneira direta, os problemas da área de saúde – apesar de serem demandas do poder Executivo – não recebem um comprometimento dos deputados, e o desemprego continua assolando grande parte da população e sem uma atuação direta dos parlamentares.

A redação do site GDS News teve acesso a uma série de pesquisas que estão prestes a pipocar revelando essa realidade do País em praticamente todos os Estados, mas em boa parte deles – o que inclui o Mato Grosso do Sul – o nível de renovação será maior com a mudança de pelo menos 50% dos parlamentares que vão ocupar as cadeiras da Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados a partir do próximo ano. Os institutos de pesquisa pediram para não serem revelados, mas informaram que a realidade é essa: muitos deputados federais e estaduais não vão se reeleger, principalmente aqueles que chegaram ao poder na onda Bolsonaro. Neste caso, a insatisfação com o governo federal – principalmente na postura negacionista com a demora da aplicação das vacinas contra a Covid-19 – irritou a população que padeceu com as mazelas proporcionadas pela pandemia da Covid-19.

Diante deste fato, existe uma questão que pode mudar o rumo das eleições para quem tem mandato: a compra de votos na calada noite e que acontece três dias antes das eleições. No entanto, segundo os institutos de pesquisa, a população já sabe que não existe a menor possibilidade de saber quem votou ou não em determinado candidato. É como diz a canção “Selvagem”, dos Paralamas do Sucesso: “É a esperteza que só tem quem está cansado de apanhar”. Neste caso, trata-se da população mais pobre, que, nestas eleições, promete aos políticos mostrar que sabe votar e que vai votar em outro candidato. A questão popular é simples: deu resultado? O que fez de bom para o povo? Se não fez, perdeu o voto – dançou.

Outra cadeira que está relacionada às eleições deste ano vem do Senado da República. A senadora Simone Tebet já anunciou sua pré-candidatura à presidência da República. Caso seu nome não decole até abril deste ano, a senadora vai se pronunciar se virá para a reeleição ou se tentará uma vaga para deputada federal ou governadora do Estado. No entanto, não há pesquisas até o momento que confirmem que o nome da senadora esteja bem em qualquer um dos casos. Apesar de ser uma parlamentar experiente e com atuação de relevância em nível estadual e nacional, o nome de Tebet está – literalmente – “na pista”, à espera de uma aeronave que a faça decolar.

Até mesmo no cenário do poder Executivo, muitas surpresas poderão acontecer em todas esferas. No caso da presidência da República, por enquanto – e de acordo com as pesquisas – Bolsonaro perde para todos os outros pré-candidatos em segundo turno. Na esfera estadual, o governador Reinaldo Azambuja, que é bem avaliado, não pode mais disputar a eleição por estar em seu segundo mandato. Azambuja vai tentar eleger um candidato que o PSDB indicar, que pode ser do próprio partido ou de uma agremiação política aliada. Entretanto, os tucanos já têm um nome. Segundo informações do Chefe da Casa Civil de MS e presidente do PSDB no Estado, Sérgio de Paula, o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, é o mais cotado para pegar o bastão a ser deixado pelo governador Reinaldo Azambuja. A favor de Riedel estão sua sinceridade, honestidade, uma série de obras de infraestrutura por todo o Estado e seu trabalho no combate à Covid-19 no Estado, além de ter sido um bom presidente do Sistema Famasul na década passada. O cenário será de renovação – bom para quem está chegando e ruim para quem já tem mandato, principalmente se a cadeira a ser postulada for para deputado federal ou estadual.

Fonte: GDS News

 

 

 

 

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