EconomiaFixoMato Grosso do SulPrincipal

Estado produz melhor carne bovina do Brasil e Programa Precoce MS atrai atenção do País

Modelo de política pública, referência para todo Brasil graças aos seus resultados positivos, o Precoce MS tem sido usado como exemplo para outros estados e para outras cadeias produtivas, como a suinocultura

Reformulado e premiado, o “Precoce MS”, programa estratégico do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul que estimula de forma permanente a produção pecuária ajuda a garantir o reconhecimento da melhor carne do Brasil.

“A mudança dos critérios para pagamento do incentivo, incluindo itens de sustentabilidade e tecnificação da produção, reforçou os pontos fortes da propriedade rural e alinhou as metas do programa com os objetivos do planejamento do Governo do Estado, eliminando alguns patamares e potencializando a produção pecuária”, explica o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que adotou o modelo de reformulação deste para outros programas e se diz extremamente satisfeito com os resultados obtidos.

Modelo de política pública, referência para todo Brasil graças aos seus resultados positivos, o Precoce MS tem sido usado como exemplo para outros estados e para outras cadeias produtivas, como a suinocultura. “Em 2020, Mato Grosso do Sul conquistou o primeiro lugar no Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central”, relembra Jaime Verruck.

Em 2021 o Programa abateu 1.150.189 animais e classificou 950.444 como precoce, pagando R$ 124,68 de incentivo por cabeça. Em 2022 já foram abatidos 21 mil animais precoces sendo pago R$ R$138,51 por cabeça.

Mato Grosso do Sul tem 22 frigoríficos credenciados para abater animais dentro do Programa Precoce MS. São 805 profissionais habilitados como responsáveis técnicos e 2.592 propriedades rurais cadastradas.

A equipe da Semagro responsável pelo Programa de incentivo à produção de bovinos precoces tem realizado um trabalho permanente para inserção no sistema de novos produtores, frigoríficos, empresas independentes de classificação e profissionais responsáveis pelas propriedades rurais. Além de constantes auditorias, a Semagro implantou um sistema de inteligência que acompanha em tempo real todos os dados do programa, o que possibilita transparência e maior segurança da informação.

A análise dos percentuais atingidos pelos produtores em cada critério de sustentabilidade definidos pelo programa, mostram o nível das propriedades cadastradas no programa e são muito impactantes, pois demonstram o nível tecnológico da pecuária sul mato-grossense, que caminha a passos largos para a pecuária 4.0, ressalta Rogerio Beretta, Superintendente de Produção da Semagro.

O secretário Jaime Verruck comanda o Precoce MS. Foto: Assessoria

PRECOCE MS

O Precoce MS (https://www.precoce.semagro.ms.gov.br) é operacionalizado pela Semagro, Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal do Mato Grosso do Sul (Iagro), com apoio do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), Embrapa Gado de Corte, CRMV/MS e CREA/MS e tem ainda como parceiros a Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce (ASPNP), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado (Sicadems) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul).

Criado em 1992 de forma pioneira para incentivar a produção com qualidade, o programa foi totalmente reformulado a partir do Decreto nº 14.304 de 2015, se tornando o atual Precoce MS. Atualmente, além dos aspectos de produtividade, qualidade da carcaça e inserção de atributos de qualidade, buscou-se também o avanço em aspectos sociais e ambientais dos sistemas de produção utilizados.

Desta forma, os incentivos oferecidos pelo Precoce/MS, passaram a ser decorrentes da avaliação que considera o animal (produto), o estabelecimento pecuário (processo) e a padronização do lote abatido. Coordenador de pecuária da Semagro, Marivaldo Miranda explica que para o cálculo do incentivo, é considerado o impacto da dimensão do produto em 70% e do processo em 30%, o resultado é multiplicado pelo valor máximo da bonificação do subprograma (67%) e o total representa a bonificação gerada para um determinado animal.

Fonte: Semagro/GDS News

 

 

 

Mostrar Mais
Botão Voltar ao topo