O vereador Marcos Tabosa, do PDT, classificou o setor de saúde pública como uma verdadeira “herança maldita” recebida pela prefeita Adriane Lopes (Patriota). O estado de caos registrado nas unidades de saúde da capital foi denunciado pelo vereador durante sessão ordinária da Câmara Municipal.
Ele registrou que, enquanto o Governo do Estado investe R$ 32 milhões para garantir o funcionamento do Hospital Regional, a Prefeitura abandona as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) onde faltam médicos e medicamentos. “Falta de tudo. De médico a medicamentos passando para equipamentos essenciais como autoclave” afirmou.
Ainda com referência ao caos que se encontra a saúde no município, Tabosa abordou em tom de denúncia a licitação de mais de R$ 1,2 milhão para a manutenção das autoclaves, porém, até o momento nada de autoclave.
“O que vemos é mais uma vez o município sendo socorrido pelo Governo do Estado, e olha que eu tenho minhas restrições com o governador” afirmou o legislador. “Enquanto o governo estadual investe R$ 32 milhões por mês apenas no Hospital Regional, Campo Grande continua sem nada. Isso é reflexo da administração do ex-prefeito Marcos Trad” asseverou.
Prosseguindo ele se dirigiu à prefeita Adriane, a quem considera como merecedora de mais um tempo para descascar o abacaxi herdado do ex-prefeito, mas alertou que ela tem “um câncer em sua administração que se chama José Mauro Filho, o secretário municipal de Saúde’.
Tabosa afirmou que o secretário de Saúde vai complicar a administração de Adriane e alertou que, infelizmente, “ele está brindado. Ninguém pode tocar nele”. Para Tabosa, José Mauro cumpre calada a missão que lhe foi destinada. “E enquanto isto, o povo está sofrendo nas UPAs e nas UBSs (Unidades Básicas da Família” frisou para concluir afirmando que há médicos competentes para ocupar o cargo que atualmente tem um secretário meramente figurativo.
