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Mais de 21 mil pessoas vivem em áreas de risco em Mato Grosso do Sul

Pesquisa do Serviço Geológico mostra 39 áreas de perigo no Estado

Mato Grosso do Sul tem 21.504 pessoas que vivem em 39 áreas de risco, segundo dados do Serviço Geológico do Brasil, vinculado ao Ministério de Minas e Energia. O município com maior número de áreas de risco é Miranda, com seis setores, todos com chances de inundação, que podem afetar 1.015 pessoas.

Segundo o painel, há locais com famílias ribeirinhas, casas e comércios que podem ser impactados com cheiras do Rio Miranda.

Na sequência vem Corumbá, com cinco áreas onde há risco de desabamentos e 540 pessoas vulneráveis.

Casas foram construídas em terrenos com altas declividades ou apoiadas em meia encostra com presença de maciço terrosos com sinais de instabilidade, em diferentes regiões do município.

Além disso, há moradias próximas ao leito de córrego sujeito a solapamento de margem e a enxurrada.

Campo Grande tem quatro áreas identificadas como de risco, também de inundação, a maioria relacionada ao córrego Imbirussu.

No entanto, o principal ponto é a Avenida Presidente Ernesto Geisel, no bairro São Francisco.

Conforme os dados do painel, no local, o Córrego Cascudo, pertencente a bacia do Prosa, encontra-se canalizado, com histórico de frequentes transbordamentos, gerando o avanço de suas águas sobre as vias, casas e comércios.

Outra área mapeada como de risco é a Avenida Rádio Maia, na Vila Popular, que sofre com frequentes alagamentos em dias de chuva.

Segundo o Serviço Geológico, casas construídas numa porção mais baixa e plana, na planície de inundação do córrego Imbirussu e com o lençol freático muito raso, geram as frequentes inundações.

A Avenida Capibaribe, no Jardim Petropólis, também tem histórico de alagamentos e risco de erosões.

No local há uma tubulação de transposição das águas do córrego sob a avenida, que, aparentemente, não comporta o volume d’água durante dias chuvosos.

A Rua Elenir Amaral, no Jardim Zé Pereira, tem o mesmo problema da Vila Popular.

Casas construídas numa porção mais baixa e plana e com o lençol freático muito raso, geram frequentes inundações do córrego, com consequente atingimento das moradias.

Também apresentam áreas de risco os municípios de Ponta Porã (4), Camapuã (4), Aquidauana (2), Nioaque (2), Bonito (2), Guia Lopes da Laguna (2), Porto Murtinho (1), Bataguassu (1), Batayporã (1), Bela Vista (1), Coxim (1), Dourados (1), Ivinhema (1), Rio Verde de Mato Grosso (1) e Anastácio (1).

Além de deslizamentos e inundações, que são a maioria, as áreas de risco no Estado também são por enchente, colapso e erosão.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

 

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