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TRE já analisa 70 pedidos de candidaturas no Estado

PSB, Psol e Rede foram os primeiros a avisar a Corte que estão no páreo eleitoral; prazo para o fim das convenções partidárias termina nesta sexta-feira

Adonis Marcos, do Psol, foi o primeiro candidato a governador a registrar sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral – DIVULGAÇÃO

CELSO BEJARANO

Há menos de dois meses para as eleições gerais, marcadas para o dia 2 de outubro, três das quatro legendas que disputam o governo de Mato Grosso do Sul ainda não fizeram suas convenções nem escolheram seus vices.

No entanto, até esta quarta-feira, 3, ao menos 70 candidatos já haviam registrado seus nomes no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS).

As convenções, destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos, seguem até o dia 5, sexta-feira. Os concorrentes têm até o dia 15 para protocolar suas intenções e só podem contar como certas as candidaturas depois da análise do Tribunal.

Dos 70 concorrentes que já levaram as documentações até a Corte Eleitoral, 23 são do sexo feminino e 47 declararam ser do sexo masculino.

Por regra, existe um mínimo de 30% e um máximo de 70% para candidaturas de cada gênero. Isso quer dizer que cada legenda precisa oferecer, no mínimo, 30% das candidaturas às mulheres.

As legendas que registraram candidaturas foram o PSB e a federação partidária formada por Psol e Rede. Concorrentes do PT e do PDT, que já promoveram suas convenções e definiram candidaturas, ainda não fizeram registros no TRE.

GOVERNO

Dos sete candidatos que disputam o governo de MS, somente um, do Psol, registrou a candidatura até agora. O empresário Adônis Marcos de Souza concorre ao lado do também empresário Ilmo Cândido de Oliveira, o vice.

Ilmo, segundo dados registrados no TRE-MS, entre os 70 candidatos é o que tem o segundo maior patrimônio, R$ 1,8 milhão. Ele é dono de uma aeronave avaliada em R$ 1,2 milhão.

Ao menos até o fim da tarde de terça-feira, 38 candidatos a deputado estadual tinham registrado suas intenções de concorrerem ao pleito de outubro. A Assembleia Legislativa de MS disponibiliza 24 vagas.

Outros 27 concorrentes anotaram na Corte que vão brigar por uma das oito vagas para deputado federal.

Anizio Tocchio, do Psol, é, até agora, o único que registrou candidatura ao Senado. Nesta eleição, apenas um se elege senador, vaga deixada por Simone Tebet, do MDB, que deixou a reeleição de lado para concorrer ao Planalto.

Como nem todos os partidos fizeram suas convenções, não há como dizer quantos candidatos vão se enfrentar em outubro em MS. A reportagem quis saber do TRE-MS quantos concorrentes disputaram as eleições de 2018, mas, até o fechamento desta edição, a Corte não tinha retornado.

RETA FINAL

O MDB e o PSDB deixaram para fazer as convenções partidárias nesta sexta-feira.

As duas legendas sabem quem concorre ao governo, mas ainda não divulgaram os nomes dos vices. Os emedebistas vão lançar o ex-governador André Puccinelli, que concorre ao terceiro mandato. Ao menos por enquanto, o partido dele anunciou que deve se juntar ao Solidariedade, apenas.

Já o arco de alianças do PSDB deve ser maior. Os tucanos devem concorrer junto com PP, PL, Republicanos e outras três legendas.

O PRTB, que tem como pré-candidato ao governo o deputado estadual Renan Contar, o Capitão Contar, também ainda não fez sua convenção. Segundo integrantes da legenda, o partido deve concorrer com chapa pura.

O União Brasil, que já oficializou a candidatura da deputada federal Rose Modesto, anunciou nessa semana o nome do empresário rural Alberto Schlater (Podemos) como candidato a vice-governador.

ESTÍMULO

Neste ano, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional 117, que ordena os partidos políticos a destinar, no mínimo, 30% dos recursos públicos da campanha eleitoral às candidaturas femininas.

A distribuição deve ser, conforme a norma, proporcional ao número de candidatas. A cota vale tanto para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha – mais conhecido como Fundo Eleitoral  – como para recursos do Fundo Partidário direcionados a campanhas.

Os partidos também devem reservar, no mínimo, 30% do tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão às mulheres.

As eleições deste ano vão consumir R$ 4,9 bilhões, dinheiro público destinado aos partidos e seus candidatos. O União Brasil é a legenda que mais vai arrecadar dinheiro do chamado Fundão, algo em torno de R$ 780 milhões.

7 candidaturas

Se até esta amanhã não houver nenhuma mudança nos planos dos pré-candidatos ou dos candidatos já formalizados ao governo de Mato Grosso do Sul, serão sete candidaturas: Adonis Marcos (Psol); Marquinhos Trad (PSD); Rose Modesto (União Brasil); Giselle Marques (PT); Eduardo Riedel (PSDB); André Puccinelli (MDB); e Capitão Contar (PRTB).

Com informações do Correio do Estado

 

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