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Unidades de conservação com 12 milhões de hectares de floresta completam 15 anos de criação

Cinco grandes unidades de conservação estadual completaram 15 anos de criação no Pará. As áreas de proteção têm juntas mais de 12 milhões de hectares de floresta no Baixo Amazonas, que abriga o maior bloco de áreas protegidas compostas de unidades de conservação, territórios quilombolas e terras indígenas do mundo.

A criação ocorreu em 4 de dezembro de 2006 por meio de decreto. Foram instituídas as Unidades de Conservação Florestas Estaduais (Flotas) de Faro, Trombetas, Paru, a Estação Ecológica (Esec) Grão-Pará e a Reserva Biológica (Rebio) Maicuru.

As UCs são espaços terrestres e aquáticos que garantem a proteção de amostras representativas da biodiversidade da Amazônia, em especial de populações das espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção no Pará.

Para celebrar a data de criação das 5 UCs, técnicos ambientais lançaram o mapa geográfico das Áreas protegidas (APs) do Norte do Pará. Desenvolvido pelo Imazon, o mapa foi elaborado para fins de pesquisa e também como instrumento educativo.

A pesquisadora Jakeline Pereira destaca que o mapa é uma forma de tornar o território mais conhecido, engajando as pessoas em sua defesa.

“O Norte do Pará é bem conservado e abriga povos e comunidades tradicionais que são guardiões da floresta. Além disso, a área presta importantes serviços ambientais a todos nós, como manutenção do clima, fornecimento de água, madeira e alimentos”, comenta.

Segundo o diretor de gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, Crisomar Lobato, a região conhecida como Calha Norte envolve 9 municípios e tem área equivalente ao estado de São Paulo, sendo seguramente a mais conservada do estado do Pará, contendo riquezas naturais de extrema importância, em que a biodiversidade, as belezas cênicas, os recursos hídricos devem ser protegidos para garantir estudos e pesquisas em prol do Brasil.

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