O aumento dos crimes de execução envolvendo grupos criminosos tem sido uma crescente preocupação para as forças de segurança em Mato Grosso do Sul. O delegado Pedro Henrique Cunha, em uma coletiva de imprensa, destacou essa preocupação após a morte de seis inocentes vítimas de balas perdidas, decorrentes da disputa pelo controle do tráfico de drogas.
No mais recente incidente, dois adolescentes de apenas 13 anos, Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz Grizakay, perderam suas vidas em Campo Grande. Eles estavam na calçada quando foram alvos de disparos feitos por dois homens em uma motocicleta. A tragédia demonstra a gravidade desses confrontos e o risco que a população enfrenta diante da violência associada ao tráfico.
Além desses jovens, outras vítimas foram citadas pelo delegado, incluindo um adolescente de 15 anos, morto em março, e casos na cidade de Sonora, marcada por uma guerra entre facções criminosas. Essas situações, embora trágicas, têm mobilizado as forças de segurança para reprimir essas atividades criminosas e evitar que casos como esses se tornem comuns no estado.
O delegado ressaltou a importância da atuação policial rápida e eficiente para dar uma resposta à criminalidade e impedir que esses indivíduos continuem cometendo tais crimes. A prisão de diversos envolvidos nos crimes mencionados é um exemplo desse trabalho constante das autoridades para manter a ordem e a segurança da população.
Com o objetivo de fortalecer o combate a essas práticas, a Polícia Civil adotou uma nova abordagem nas investigações de crimes de execução, direcionando os casos para a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade especializada da Capital.
As autoridades enfatizam que estão empenhadas em reprimir os pontos de venda de drogas e em garantir que Mato Grosso do Sul não se torne palco de uma escalada de violência sem controle, semelhante ao que é visto em grandes centros urbanos do país. A mensagem é clara: aqui não é bagunça, há ordem e as forças de segurança estão atuando para mantê-la.
Redacao Gdsnews
Fonte/CE
