Acidente fatal reforça necessidade de medidas urgentes na ‘Curva da Morte’

Após mais um trágico acidente nesta terça-feira (7), o antigo título de “curva da morte” volta a ser discutido no trecho da rodovia BR-060, em um desvio que há cerca de dois anos recebeu melhorias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com investimentos de R$ 4 milhões.

Roberlei Ferreira Pires perdeu a vida aos 54 anos, quando o caminhão que conduzia perdeu o controle na curva e tombou entre as pistas da rodovia, revelando que, apesar das melhorias realizadas, desafios persistem.

O coordenador da Defesa Civil de Nioaque, Robson Humberto Maciel, ressalta que o número de mortes no trecho reduziu significativamente desde as intervenções realizadas, porém, a transição de velocidades continua sendo um fator crítico. Ele destaca que, ao se aproximar da antiga “curva da morte”, a redução brusca de velocidade tem contribuído para uma série de acidentes.

A falta de sinalização vertical adequada também é apontada como um problema, com Robson defendendo a necessidade de mais radares no trecho para coibir excessos de velocidade.

Para ele, uma possível readequação da sinalização deveria considerar a instalação de redutores de velocidade graduais, permitindo uma descida mais segura para os veículos. A Defesa Civil se compromete a auxiliar na orientação dos motoristas, caso haja uma revisão da sinalização, disponibilizando uma tenda para informar sobre as mudanças e alertar sobre os cuidados necessários.

A “Curva da Morte”, localizada no quilômetro 515 da BR-060, historicamente tem sido palco de tragédias, apesar das intervenções realizadas em 2022 para diminuir os acidentes. O investimento realizado pelo governo federal mostrou melhorias, mas o recente acidente fatal reforça a urgência de medidas mais eficazes para garantir a segurança dos motoristas que trafegam pelo trecho.

 

Redacao Gdsnews

 

Fonte/CE

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