André Luiz Frambach, no ar como o Rico de “Cara e coragem”, encarou o papel de esportista como um desafio para radicalizar também no visual. O ator de 25 anos adotou uma rotina de exercícios específicos para ganhar músculos e é supervisionado por uma equipe com profissionais diversos.
— Ganhei uns oito quilos de massa magra. Meu peso era 68kg e agora está em 76kg. Um personal trainer, um endocrinologista e uma nutricionista me acompanham e também tem a equipe de fisioterapia… E faço treino de crossfit e suplementação. Desde menor eu estipulei que queria mudar muito para cada personagem. Porque para os homens as mudanças são mais difíceis. Mulher corta o cabelo, pinta… Já no ator essa mudança no físico chama mais atenção. Em “Éramos seis” eu apareci muito magrinho porque, para mim, não fazia sentido ficar musculoso representando uma época em que não existia academia — explica.
A prática de esportes faz parte da vida do artista há anos. Nascido e criado em Niterói, perto de praias, André já tinha intimidade com o bodyboard. Para a novela, acrescentou outras modalidades à lista:
— Com o surfe eu tive contato quando mais velho. Para a novela, aprendi parkour, um pouco de flyboard… Mas para algumas manobras, eu conto com o dublê. Ainda não tenho segurança para fazer o backflip (manobra em que o praticante dá uma cambalhota no ar), por exemplo. Era um movimento que a direção queria logo nos primeiros capítulos. E como o Rico ainda está aprendendo parkour, eu não preciso ser um expert.
O ator diz se identificar com a disposição do personagem para experimentar novos esportes:
— Futebol, vôlei, altinha, futevôlei, tênis… O que me chamarem, eu faço! Voltei a surfar por causa do personagem. Estou morando no Recreio. Volta e meia, quando consigo um horário depois do trabalho, vou com a galera para me familiarizar.
Na ficção, Rico também é um cara empreendedor, outro característica de André. Ele, a irmã (Camilla Frambach) e os pais têm uma produtora de vídeos, a ALMF Produções Artísticas. Um dos filmes já realizados por eles é o “Plantando Retalhos”, um curta-metragem escrito e dirigido por Camille, com atuação de André Luiz e de Rayssa Bratillieri, sua ex.
— A parte de empresário ficou com essa produtora. A gente quer produzir filmes e séries. E, além de atuar, o que gosto de fazer é me isolar no campo. Estou trabalhando para realizar esse sonho de ter minha fazenda, minha criação de cavalos e viajar o mundo. Estou guardando meu dinheirinho, investindo e, quando chegar o momento certo, vou realizar.
Enquanto André fala dos sonhos de consumo, fãs sonham com ele. A transformação que o ator atingiu esteticamente é motivo de elogios de colegas e de seguidoras nas redes sociais. Ele comenta como reage:
— Todo mundo gosta de ser elogiado, de ler e ouvir: “Nossa, como você está bonito!” Mas a grande realidade é que eu lido com elogios e críticas de uma forma neutra. Eu leio os dois. Tanto a crítica quanto o elogio têm um lado positivo e um negativo, que é a gente se iludir. É importante avaliar as críticas, levar para as pessoas em quem a gente confia… E com os elogios faço a mesma coisa. Às vezes, brinco com a minha família “Será que estou bonito assim mesmo?” (risos) Para não deixar nada subir à cabeça.
No último fim de semana, também virou notícia o namoro do ator com Larissa Manoela. Os dois se conheceram nas filmagens do filme “Modo avião”, lançado em 2019. Na internet, o casal já tem até fã-clube.
— Vai ter um momento de a gente falar tudo o que todo mundo quer ouvir (risos) — despista ele, que diz estar num momento feliz pessoal e profissionalmente: — Tudo tem acontecido muito saudavelmente. As pessoas já brincam que eu sou um golden (o ator se refere à raça canina golden retriever, que é dócil e alegre), que estou sempre com um sorriso na cara, abraçando todo mundo. Já é da minha personalidade ser assim. E quando as coisas convergem para um desejo de estar numa novela incrível, a família e os amigos estarem com saúde e tudo ornando perfeitamente, não tem porquê não vibrar nessa energia. Estou nessa “vibe” mesmo. Mais do feliz que o normal.
Fonte: Patricia Kogut
