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Brumadinho acorda com alarme de aviso sobre possível novo rompimento de barragem

A sirene foi disparada porque técnicos avaliaram que havia risco iminente de rompimento.

Segundo o Corpo de Bombeiros, porém, a quarta barragem da Vale, que apresentava risco, ainda não rompeu.

A sirene foi disparada porque técnicos avaliaram que havia risco iminente de rompimento.

As forças de segurança informaram que a tropa está preparada para iniciar a evacuação de áreas de risco, próximas ao leito do rio Paraopeba e às áreas já atingidas por lama.

A ideia é levar as pessoas para áreas mais altas das comunidades. Há a confirmação de 34 mortes e oito corpos já foram identificados. Segundo a Vale, há ainda 252 pessoas desaparecidas

A barragem é composta por água e estava sendo drenada pela Vale para diminuir o risco de rompimento. Entre 20h de sábado (26) e 4h deste domingo, os resgates foram interrompidos para que a drenagem fosse intensificada.

O volume de água a ser drenado nesse período e que portanto desceria pelo rio Paraopeba era o triplo do que o normal.

ENTENDA A TRAGÉDIA

Uma barragem da mineradora Vale rompeu nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte.

O rompimento foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que enviou equipes para o local. A defesa civil também foi acionada.

Momentos após o alerta ser disparado, era possível encontrar nas redes sociais vídeos que mostravam o mar de lama no local.

O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040. Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.

Justiça bloqueia R$ 6 bilhões e multa a Vale

A Justiça Federal de Minas Gerais acatou neste sábado pedido do Ministério Público e determinou o bloqueio de mais R$ 5 bilhões para reparar os danos ambientais causados pelo rompimento de uma barragem da empresa na cidade de Brumadinho (MG). O desastre ambiental aconteceu na sexta-feira, provocou mortes ainda a serem contabilizadas e deixou muita destruição.

O juiz de plantão da Vara de fazenda Pública de Belo Horizonte , Renan Carreira de Machado, já havia determinado no final da noite da sexta-feira (25) o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da mineradora Vale.

Além dos R$ 6 bilhões bloqueados, a Vale ainda foi multada em R$ 250 milhões pelo IBAMA, órgão do Ministério do Meio Ambiente.

Após deixar Minas Gerais sem falar com a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro recorreu às redes sociais para comentar a tragédia de Brumadinho (MG), onde uma barreira foi rompida.

“Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente”, escreveu o presidente já no voo de retorno a Brasília.

Ao lado de ministros, Bolsonaro sobrevoou a região em um helicóptero e, na seqüência, se reuniu com o governador de Minas, Romeu Zema.

Ele deixou o Estado sem conversar com a imprensa, e apenas ministros concederam entrevista. O presidente volta a Brasília para se preparar apara uma operação na segunda (28) para retirada de uma bolsa de colostomia.

Para ministro, outra barragem ainda preocupa
O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou neste que a maior preocupação no momento em relação ao rompimento da barragem da Vale em Brumadinho é a barragem 6. Formada por água, com 1 milhão de m3, ela fica ao lado da 1, que rompeu na última sexta (25).

De acordo com Canuto, a barragem 6 está sendo monitorada pela Defesa Civil de hora em hora, uma vez que sua estabilidade é essencial para que não haja um aumento significativo no já enorme desastre causado pelo rompimento.

A Vale informa que está realizando a drenagem da barragem 6 com uso de bombas, de modo que se reduza a quantidade de água.

Justiça pede bloqueio de R$ 5 bilhões da Vale
Uma medida cautelar do procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Antonio Sergio Tonet, pode bloquear R$ 5 bilhões em recursos da Vale para custear despesas ambientais decorrentes da ruptura da barragem 1.

“Entramos com uma cautelar para bloquear R$ 5 bilhões para despesas ambientais”, disse o procurador, durante coletiva de imprensa concedida após a visita do presidente Jair Bolsonaro à região. Ele ainda afirmou que não estão descartados possíveis pedidos de prisões cautelares.

Fonte Yahoo Notícias.

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