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Campo Grande ultrapassa mais de 14 mil casos de Síndrome Gripal.

Cerca de 1400 casos são de Síndrome Respiratória Aguda Grave – doença que já matou 16 pessoas na Capital.

Os principais sintomas da síndrome gripal ou SG, incluem tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre, são estes que servem de parâmetro aos profissionais na hora de avaliar o paciente. Em Campo Grande, de janeiro até agora, foram registrados 14.037 casos de SG.

Na Síndrome Respiratória Aguda Grave, os sintomas são ainda mais severos, incluindo dificuldade e desconforto para respirar (falta de ar), dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que circula no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

A Capital contabilizou 1 459 casos de SRAG até agora e 16 óbitos devido à doença.

Uma vigilância constante de síndrome gripal e SRAG. Duas unidades monitoram essas síndromes”, explica a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite. São recolhidas amostras dos pacientes para identificar, em laboratório, quais vírus estão em maior circulação na capital.

“Esses vírus sofrem mutações, resultando em maior virulência e gravidade para a população”, acrescenta.

COVID, INFLUENZA, OU VSR?

Os testes para SRAG determinam a infecção responsável, sendo as mais comuns a Covid-19, influenza A e B, e o vírus sincicial respiratório (VSR), que afeta principalmente bebês e crianças pequenas.

“O vírus sincicial é uma das principais causas de infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas, aumentando o risco de complicações e internações”, alerta Veruska Lahdo, superintendente do centro de vigilância em saúde da Sesau.

Dos 1.459 casos de SRAG registrados, 234 foram confirmados como VSR, 181 como influenza A e 172 como Covid-19. A maioria dos casos graves (363) ocorreram em crianças com até um ano de idade.

“Os vírus respiratórios são mais perigosos para crianças menores de dois anos e idosos, que podem evoluir para quadros graves, exigindo assistência ventilatória e hospitalização”, conclui Veruska.

VSR

O vírus sincicial respiratório (VSR) causa principalmente bronquiolite em bebês e crianças pequenas.

“A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões; o vírus também pode causar pneumonia”, explica a médica infectologista Ivone Matos, da Sesau.

Além disso, é recomendado que as mães evitem expor recém-nascidos ao público até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico se torna mais resistente.

Ivone destaca que não há vacina para o VSR, mas medidas de higiene são essenciais:

“Lavar as mãos frequentemente, evitar contato com pessoas doentes e limpar superfícies ajudam a prevenir a infecção.”

Embora seja mais comum em crianças, o VSR também afeta pessoas de todas as idades, especialmente idosos e imunossuprimidos.

VACINAÇÃO

Para proteção contra outros vírus, como influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B, todas as unidades de saúde de Campo Grande estão oferecendo vacinas. A vacinação está disponível para todas as pessoas acima de seis meses de idade.

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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