Anunciado no começo deste ano pelo governo federal, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) – Seleções já anunciou diversas obras em Mato Grosso do Sul.
Em Campo Grande, um dos principais projetos é a revitalização da Avenida Ernesto Geisel e do Rio Anhanduí. Porém, o governo ainda não confirmou a obra, o que a prefeitura espera que aconteça ainda neste semestre.
De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, ainda há a necessidade de aprovação do Ministério das Cidades, do governo federal, para que a obra na avenida seja efetivamente confirmada e para que, a partir disso, o contrato seja firmado e o recurso, para contratação de empresa que fará o serviço, seja enviado.
“A expectativa é de que a análise seja realizada neste primeiro semestre para posterior elaboração do termo de compromisso .
A proposta é de R$ 150 milhões do orçamento geral da União (Ministério das Cidades) para a recuperação e adequação de drenagens e manejo de águas fluviais em Campo Grande/MS (Prevenção a desastres no Fundo de Vale do Rio Anhanduizinho)”, afirmou a Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), por meio de nota.
O projeto enviado pela prefeitura busca a revitalização de boa parte da extensão da avenida. A ideia, que surgiu em 2011, prevê a construção de paredões de gabião no trecho do rio entre a Rua do Aquário e a Avenida Manoel da Costa Lima.
A partir dali, a ideia é que até a Avenida Campestre, onde a Ernesto Geisel termina (sob o nome de Thyrson de Almeida), seja feito um serviço de controle do canal do rio, com escadarias, dissipadores e obras pontuais para controle de águas da chuva, para evitar que o extravasamento chegue aos bairros e cause enchentes.
Além disso, esse projeto também prevê o recapeamento da avenida e a instalação de áreas de convivência, com quadras de esportes, pista de caminhada e ciclovia.
“A proposta também inclui ações de trabalho social que visem à sustentabilidade socioeconômica e ambiental do empreendimento, tais como atividades de educação ambiental e promoção da participação comunitária, conforme manual de diretrizes e recomendações do Ministério”, completa a nota da Sugepe.
PROBLEMA DE DÉCADAS
Há mais de uma década o poder público promete revitalizar a Avenida Ernesto Geisel, que além dos problemas com relação à drenagem, tem várias trechos de pista interditada por causa de erosões nas margens do Rio Anhanduí, além da pista estar desgastada em função também dos alagamentos e problemas causados pelo rio.
O projeto original da revitalização, porém, foi perdido ao longo das gestões e, em 2017, foi licitado apenas um trecho menor, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário.
As obras do trecho todo ainda não foram concluídas em virtude de atrasos nos repasses e da desistência de uma das empresas vencedoras da licitação.
Do projeto inicial, que previa 7,5 quilômetros de revitalização, foram concluídos apenas 2,6 km. Isso porque o trecho que estava sob a responsabilidade da Dreno Engenharia não foi concluído.
Com o abandono, a prefeitura teve de relicitar o trecho entre as ruas Bom Sucesso e do Aquário, etapa que tem recursos provenientes de emendas federais e do governo do Estado.
A licitação, no entanto, não teve empresas interessadas e terminou deserta. A prefeitura retirou o projeto para reavaliá-lo.
NOVO PAC
Em setembro do ano passado os ministros da Casa Civil, Rui Costa, do Planejamento, Simone Tebet, e das Pequenas e Médias Empresas, Márcio França, estiveram em Campo Grande para apresentar algumas obras do Novo PAC.
Foi anunciado um repasse de R$ 327 milhões para obras de infraestrutura e mobilidade urbana na Capital. Valor que seria ser para trabalhos de drenagem e pavimentação em 20 áreas da cidade.
SAIBA
A Prefeitura de Campo Grande apresentou os projetos para o Novo PAC em setembro do ano passado, em Brasília. Entre as prioridades na solicitação estavam à revitalização no Rio Anhanduí, a pavimentação de ruas e a mobilidade urbana.
Fonte CE.
Redação Gdsnews.