Capital fecha setembro com a maior inflação em cinco meses

Em setembro de 2023, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,46% em Campo Grande, com a maior inflação em cinco meses. No ano, a inflação da Capital está acumulada em 3,54%.

Conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma diferença de 0,19 ponto percentual em relação a agosto, quando a variação mensal era de 0,27%.

É o segundo mês consecutivo de inflação após o registro de deflação em junho (-0,14%) e julho (-0,12%).

A inflação de setembro é a maior registrada desde maio, quando foi em 0,30%, seguida das quedas em junho e julho.

Anteriormente, os primeiros quatro meses do ano marcaram os maiores valores de inflação em Campo Grande: janeiro (0,60%), fevereiro (0,54%), março (0,68%) e abril (0,89%).

No ano, o índice de Campo Grande acumula alta de 3,54% e nos últimos 12 meses, 4,69%. No mesmo mês do ano passado, a inflação de Campo Grande foi de -0,22%.

Impacto por setores

Segundo o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em setembro na Capital, sendo o maior impacto e a maior variação (1,96%) no setor de transporte.

A alta do transporte foi influenciada pela alta em diversos itens e subitens, como o aumento de 4,31% nos combustíveis, sendo 4,11% na gasolina e 11,8% no óleo diesel. A gasolina acumula aumento de 15,91% no ano, já o diesel acumula queda de 2,96%.

Também teve grande aumento os subitens passagens aéreas (15,65%) e automóvel usado (1,98%). Por outro lado, houve queda nos preços do pneu (-4,4%) e do ônibus interestadual (-3,23%). O grupo acumula alta de 6,41% no ano e de 7,44% nos últimos 12 meses.

Na sequência, vieram habitação (0,72%), vestuário (0,57%) e saúde e cuidados pessoais (0,41%.

Em Campo Grande, o grupo habitação desacelerou se comparado ao mês anterior (1,06%).

As maiores altas vieram dos subitens gás de botijão (3,46%), aluguel residencial (1,61%) e

amaciante e alvejante (1,02%). Já no lado das quedas, se destacaram os subitens: cimento (-2,77%), sabão em barra (-1,67%) e saco para lixo (-1,65%).

Já a alta no grupo vestuário foi resultado dos preços de subitens como sandália/chinelo (2,53%), bermuda/short feminino (2,46%) e vestido infantil (1,91%).

Com relação à alta em saúde e cuidados pessoais (0,41%), deve-se ao resultado do subgrupo dos produtos farmacêuticos, que passaram de 0,43% em agosto para 1,35% em setembro. Houve alta nos preços do antigripal e antitussígeno (3,03%), vitaminas e fortificantes (2,77%) e antidiabético (2,70%).

Os preços de despesas pessoais (0,30%), educação (0,24%) e comunicação (0,07%) foram os outros aumentos de setembro.

Dos lado das quedas, estão os grupos de artigos de residência (-0,59%) e alimentação e bebidas (-0,81%).

Brasil

No Brasil, o IPCA registrou 0,26%, ficando 0,03 ponto percentual acima da taxa de agosto (0,23%). No ano, o IPCA nacional acumula alta de 3,5% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%. Em setembro de 2022, a variação havia sido de -0,29%.

Em escala nacional, o maior impacto e alta também foi em transportes ((1,40%). O resultado foi influenciado pelo aumento nos preços dos combustíveis.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

Total
0
Shares
Previous Post

Jamilzinho sofre outra derrota no TJ e segundo júri é mantido

Next Post

Portuguesa retorna após 10 anos

Related Posts
Total
0
Share