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Casos de Chikungunya em MS superam registros de 2023

O estado de Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento alarmante nos casos prováveis de Chikungunya, conforme revelado pelo boletim mais recente da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado nesta quarta-feira (24). Os dados mostram que os casos registrados nos primeiros quatro meses de 2024 já ultrapassaram o número total de casos registrados em 2023.

No ano passado, foram registrados 3.475 casos prováveis da doença, enquanto em 2024, até o momento, já são 3.771 registros, indicando um aumento significativo. Além disso, o boletim destaca que esse número é o maior da série histórica de casos prováveis, que abrange o período de 2014 a 2024.

Um dado preocupante é o registro de 7 gestantes que contraíram a Chikungunya no estado. Em relação aos casos confirmados, já são 391 até o momento.

A comparação entre os anos evidencia o surto da doença neste ano. Na semana epidemiológica passada, foram contabilizados 224 casos prováveis em 2023, enquanto em 2024, no mesmo período, esse número saltou para 662, representando um aumento de quase três vezes em um ano.

Três municípios de Mato Grosso do Sul estão enfrentando uma alta incidência da doença, sendo consideradas localidades com alta incidência aquelas que apresentam acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes. Antônio João, Iguatemi e Vicentina são os municípios em questão, com incidências proporcionais de 924,4, 384,2 e 315,7 a cada 100 mil habitantes, respectivamente.

Os grupos mais afetados pela Chikungunya são pessoas com idades entre 10 e 19 anos e 20 a 29 anos, representando 18,18% e 18,05% dos casos, respectivamente. Além disso, as mulheres representam a maioria dos casos, com 55,3%, em comparação com os 44,7% entre os homens.

A Chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Os sintomas incluem febre alta, dores articulares intensas, dor de cabeça e erupções cutâneas. Em casos mais graves, a doença pode levar a complicações neurológicas sérias.

 

Fonte/Assessoria

 

Redação Gdsnews