Depois de convocar 24 jogadoras que atuam no exterior para um período de treinamentos em Portugal, no fim do mês, a técnica da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage, publicou no Twitter um vídeo em que explica um dos pontos mais importantes para a formação da equipe que vai aos Jogos Olímpicos de Tóquio: a versatilidade.
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Usando um quadro magnético com botões, a treinadora citou três jogadoras do Brasil – a volante Luana, do Paris Saint-Germain, a zagueira Rafaelle, do Changchun Dazhong, e a atacante Debinha, do North Carolina Courage – como modelos de polivalência, mostrando como elas costumam atuar em seus clubes e de que maneira já foram ou podem ser aproveitadas na seleção.
Pia Sundhage explica no quadro magnético a versatilidade das jogadoras da seleção — Foto: Twitter/Pia Sundhage
– Luana joga na Europa, normalmente no meio do campo. Ela jogou como lateral-direita contra a Holanda, seleção vice-campeã mundial. Rafa joga na China, nós a vemos como zagueira pela esquerda, às vezes na lateral, mas na China está jogando como atacante e fazendo gols. E Debinha, nos Estados Unidos, é muito importante para o time, jogando pelo meio. Eu já a vi jogando na seleção aberta pela direita, para os cruzamentos. Muitas opções – comentou Pia no vídeo, que teve tradução da auxiliar técnica Bia Vaz.
– Vamos fazer um bom time. Juntas nós vamos fazer a diferença – encerrou a treinadora sueca, em inglês.
Versatilidade é um ponto importante para Pia já que nas Olimpíadas cada seleção só poderá inscrever 18 jogadoras. No início da tarde, na entrevista coletiva após a convocação, Pia explicou que conta com jogadoras que estejam “em forma e com a mente aberta” para jogar em mais de uma posição para fechar a lista de convocadas para os Jogos de Tóquio, em julho e agosto de 2021.
– É importante ter jogadoras que podem atuar em diferentes posições, seja uma lateral que pode jogar como meia, ou o oposto, uma atacante que pode jogar como meia, isso não importa. Mas o que importa é que você possa jogar em diferentes posições, e acho que Luana é o exemplo perfeito, porque ela pode jogar muito bem na lateral e também pode jogar no meio. Essa é a chave, jogadoras que estejam em forma e com a mente aberta para jogar em diferentes posições, isso vai ser importante para ir ao Japão – afirmou a treinador sueca.
Fonte G1.
Redação Gdsnews.