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De volta à cena, Karol Conká conta como se reconstruiu com ajuda de terapia: ‘Queriam que eu desistisse’

Com um novo álbum em mãos, faltava a Karol Conká um título. “Esse trabalho dá a sensação de algo que me revitaliza, traz força, cor e intensidade. E aí comentei com uma amiga que era como tomar sol”, narra a cantora. A partir dessa imagem, ela puxou um fio que a conduziu até a sua cor favorita, o vermelho, e, finalmente, ao nome de seu terceiro disco de estúdio, com lançamento previsto para março: “Urucum”. “Escolhi pela força e pelos benefícios dessa planta.”

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Um ano depois da passagem turbulenta pelo “Big Brother Brasil”, Karol não só prepara um trabalho musical como retornou aos palcos e ao programa “Prazer, Feminino”, transmitido pelo canal do GNT no YouTube. Com ajuda de sessões de terapia, ela tem revisitado o passado e descoberto o que estava por trás de seu comportamento no reality show. “Meu pai me ensinou a ser mais agressiva para conseguir respeito. Quando ele faleceu, eu tinha 14 anos e me senti vulnerável, fraca.” Ainda assim, em entrevista exclusiva à Revista ELA, ela fala sobre a aflição que sentiu ao observar a reação do público à expulsão de Maria, participante do “BBB 22”, na última terça-feira, e reflete sobre as pressões que recaem sobre as mulheres negras.

Ainda assim, um detox das redes se fez necessário. Ela desinstalou todos os aplicativos do celular e pediu à equipe que mudasse as senhas. Ficou desconectada por dois meses e, ao fim da experiência, passou a recomendá-la. “Você volta com a cabeça sossegada. Quando vejo um comentário negativo, não perco tempo me amargurando. Consigo entender que aquela pessoa está tão frustrada que o seu alívio é xingar alguém.”