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Em Mato Grosso do Sul, embargo da China sobre exportação da carne afeta três frigoríficos

Ainda é cedo para mensurar os prejuízos em razão do embargo, mas eles surgirão de alguma forma em escala nacional

Após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) confirmar, nesta semana, o primeiro caso da doença conhecida como “mal da vaca louca” no Brasil, o autoembargo da China suspende a exportação, algo que afeta três frigoríficos em Mato Grosso do Sul.

Conforme explicado pelo presidente do Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul (Sicadems), Sérgio Capuci, os únicos frigoríficos do Estado que exportam para a China são: Naturafrig, em Rochedo; FrigoSul, em Aparecida do Taboado; e Agroindustrial, em Iguatemi.

Ele destaca que ainda é cedo para mensurar os prejuízos em razão do embargo, mas já afirma que eles surgirão sim e em escala nacional.

Devem ser mais prejudicados diretamente prejudicados os estados de São Paulo e Mato Grosso, por serem os que possuem o maior número de frigoríficos habilitados nesse ramo de comercialização.

O sindicalista destaca não ter grandes preocupações até o momento, considerando que este é uma caso atípico e com solução mais simples.

“Essa doença não é contagiosa para outros animais e atingem aqueles que são mais velhos, então o embargo é mais um protocolo mesmo para conter qualquer tipo de dano”, explica.

Além disso, ainda não há registro de caso em Mato Grosso do Sul.

Entenda

O primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ou “mal da vaca louca” foi confirmado no Pará.

Nestas situações, a confirmação final é feita pelo laboratório Organização Internacional de Saúde Animal da (OIE), no Canadá.

Diante da confirmação do caso, o MAPA informa que já foi  feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório.

O animal contaminado, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local.

O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

 

 

 

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