Entre bolsonaristas de Mato Grosso do Sul, só Polon ainda não assinou projeto para anistiar ex-presidente

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto Reprodução

Dois dos três deputados federais de Mato Grosso do Sul ligados a Jair Bolsonaro, do PL, assinaram o projeto criado como tentativa de suspender o efeito da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na semana passada, que tornou o ex-presidente inelegível até 2030. A proposta, do deputado Sanderson (PL-RS), na prática, quer anistiar Bolsonaro.

Bancada sul-mato-grossense na Câmara dos Deputados conta com oito parlamentares.

Luiz Ovando, do PP, e Rodolfo Nogueira, do PL, apoiaram a ideia. Resta Marcos Polon, outro do PL e bolsonarista se posicionar.

A reportagem tentou ouvir Polon e saber dele o motivo de ainda não ter se manifestado sobre a ideia pró-bolsonarista, mas até a publicação deste material ainda não tinha recebido o retorno. Caso se manifeste, o espaço está aberto.

Até esta terça-feira (4) 71 deputados tinham assinado o documento.

Entre os apoiadores do plano há, inclusive, congressistas de siglas com cargos no governo de Lula, como União, MDB e PSD.

TSE

Definido por 5 votos a 2, o TSE condenou, na sexta-feira (30), o ex-presidente à inelegibilidade pelo período de oito anos. Com o desfecho, o ex-presidente fica impedido de disputar as eleições até 2030. Advogados que defendem Bolsonaro podem e anunciaram que vão recorrer.

O TSE julgou a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.

Para o presidente da corte eleitoral, Alexandre Moraes, o ex-presidente usou a estrutura pública para fazer ataques ao Poder Judiciário e a seus membros durante a reunião e divulgar desinformação e notícias fraudulentas para descredibilizar o sistema de votação.

Entre as falas, Bolsonaro insinuou que não seria possível auditar os votos dos eleitores.

Além da reunião com embaixadores ter ocorrido no Alvorada, o evento foi pela transmitido pela TV Brasil, emissora de comunicação pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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