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Ex-prefeito e suplente a deputada federal estão entre alvos da operação contra atos bolsonaristas

Waldeli dos Santos Rosa, Sirlei Ratier e Juliana Gaioso são alguns dos apontados no Estado como suspeitos de financiar manifestações que discordam do resultado das eleições

Apontados como alguns dos financiadores dos atos, que discordam do resultado das eleições, nomes como do ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa; da suplente a deputada federal, Dra. Sirlei Ratier e da jornalista Juliana Gaioso Pontes, foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (15).

Vale ressaltar que essa operação de hoje, possui 81 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sendo 17 em Mato Grosso do Sul. Assim como a médica, a jornalista e o ex-prefeito, a lista de suspeitos envolvidos no financiamento dos atos relaciona empresários, pecuaristas e agricultores.

Além do MS, são cumpridas ações também no Acre; Amazonas; Rondônia; Mato Grosso; Paraná; Santa Catarina e também no Distrito Federal.

O que dizem os envolvidos

Conhecido por ser prefeito de Costa Rica por quatro mandatos, Waldeli dos Santos Rosa foi intimado para prestar esclarecimentos, que será realizada por videochamada.

Presidente do Grupo Paraná, suas empresas foram alvo de busca e apreensão na manhã de hoje e, através das redes sociais, apontou receber com a intimação com “naturalidade”, dizendo que os esclarecimentos serão sobre “sua defesa em prol da liberdade de expressão”.

Conforme o texto, ele frisa que “dentro da estrita legalidade, sempre se expressará para apoiar e defender a democracia, o estado democrático de direito e as liberdades individuais e coletivas”.

Candidata pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) – não eleita no último pleito -, Gaioso teve um imóvel em seu nome, localizado no Jardim Itamaracá, averiguado hoje.

Além dela, Sirlei Ratier, que figura atualmente como suplente após a eleição deste ano, pelo Partido Progressistas, também foi alvo da operação da Polícia Federal.

Toda essa lista ordenada pelo Supremo, tem por base a relação repassada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ainda em novembro, para a Polícia Federal.

Conhecida por comandar o chamado “QG do Bolsonaro” na Capital, Sirlei era a primeira dessa lista, repassada ainda em novembro, que tinha a relação de 500 veículos e um total de sete lideranças em Mato Grosso do Sul.

Representadas pelo mesmo advogado, o profissional que defende Gaioso e Ratier aponta que ambas tiveram seus passaportes e celulares apreendidos, e devem ser chamadas para depor em breve

 

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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