Homem confessa assassinato de corretora que se recusou a participar de golpe do falso seguro

Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, confessou nesta sexta-feira (24) ter matado a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia. A confissão veio após sua prisão pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, em Campo Grande. Amalha foi encontrada morta com ferimentos na cabeça às margens da MS-455, na região do bairro Jardim Los Angeles, nas proximidades do Porto Seco.

Segundo informações do Tenente-Coronel Rigoberto Rocha, Comandante do Batalhão, Fabiano conhecia a corretora através de seu trabalho. Ele atraiu Amalha para uma casa na Rua Socorro, onde tentou convencê-la a participar de um golpe do falso seguro. Ao recusar a proposta, os dois discutiram, e Fabiano começou a agredir a corretora. Em seguida, ele a colocou no banco de trás do Jeep Renegade, carro da vítima.

Fabiano então levou Amalha para a rodovia MS-455. Ao perceber que ela ainda estava viva, ele a colocou no porta-malas do veículo e dirigiu até as proximidades do Terminal Intermodal de Cargas – Porto Seco. Lá, ele usou um pedaço de pau e pedras para matá-la, e depois arrastou seu corpo por cerca de 10 metros até o matagal.

Após o assassinato, Fabiano tentou se livrar do Jeep Renegade. Ele inicialmente planejou passar o veículo para terceiros, com o intuito de desmontá-lo ou levá-lo para fora do país. No entanto, o carro foi abandonado em um terreno baldio na região do Indubrasil, onde foi encontrado pela polícia na quinta-feira (23).

Fabiano Garcia Sanches foi detido após uma denúncia de que ele estava dirigindo um caminhão na Avenida Ministro João Arinos, próximo ao Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros). Durante a abordagem, ele confessou o crime. Fabiano possui um histórico criminal, com passagens por tráfico de drogas e crimes de trânsito, além de um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas.

O homem agora responderá pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver. Além disso, uma mulher foi detida na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) na mesma tarde. Embora o Comandante do Batalhão de Choque tenha afirmado que, até o momento, não há evidências de seu envolvimento no crime, ela é familiar de um dos envolvidos, que está foragido. As investigações continuam para determinar a extensão de sua participação no caso.

Redação Gdsnews

Fonte/Jornal Midiamax