Idosos com mais de 60 anos devem tomar reforço da vacina bivalente

Mato Grosso do Sul inicia hoje a vacinação da segunda dose da bivalente para Covid-19 a idosos acima dos 60 anos e grupos munocomprometidos acima de 12 anos – Foto CE.

A Secretaria de Estado de Saúde, iniciou a aplicação da segunda dose da vacina bivalente contra Covid-19 para pessoas com mais de 60 anos e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose da vacina há mais de 6 meses, em Mato Grosso do Sul.

Seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a determinação passou a valer a partir desta quarta-feira (6) em todo Estado. Para a coordenadora de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger, a vacinação é fundamental para prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença.

“As vacinas têm uma durabilidade em cada organismo, que varia de seis a nove meses, e em especial às pessoas idosas e imunocomprometidas, que já possuem o sistema imunológico prejudicado. Quem tomou a vacina há seis meses ou mais precisa fazer um reforço, tomar novamente a vacina bivalente. Lembrando que são para apenas esses dois grupos que existe essa recomendação”.

As vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis nos 79 municípios do Estado. Procure uma unidade de saúde do seu município e atualize a sua carteira vacinal.

Recomendações

Diante de duas novas sublinhagens da Covid-19 – JN1 e a JG.3. – o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da segunda dose da vacina bivalente para quem tenha recebido a última dose há mais de 6 meses.

A pasta também destacou a importância que todos os brasileiros realizem o esquema vacinal com as doses recomendadas para cada faixa etária. As vacinas são gratuitas e estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e são eficazes contra variantes que circulam no país. Prevenindo sintomas graves e morte.

Medicação contra Covid-19

O antiviral Nirmatrelvir/Ritonavir estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, a medicação é utilizada no tratamento da infecção pelo vírus em idosos de 65 anos em diante, pacientes imunossuprimidos com 18 ou mais.

Assim que sentir os sintomas é importante procurar uma unidade de saúde para fazer o teste, se houver a confirmação da infecção o remédio pode ser prescrito pelo médico.

Subvariantes

A variante JN.1. já infectou 3.2% de pessoas no mundo e foi identificada no Ceará. A sublinhagem JG.3. também foi encontrada no estado nordestino e está sendo monitorada em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

Calendário para 2024

Desde outubro o Ministério da Saúde anunciou o planejamento vacinal. Desta vez, a vacina para Covid-19 pediátrica estará inclusa no calendário nacional de vacinação assim como o público de alto risco para agravamento da doença.

Para tanto a pasta já colocou em andamento o processo de compra das vacinas para o calendário do próximo ano.

Conforme divulgado no portal do Ministério da Saúde, o contrato prevê o fornecimento das versões atualizadas dos imunizantes tão logo estejam aprovadas pela Agência Nacional de Viligância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde também garantiu possuir estoque de vacina o suficiente para iniciar a vacinação do próximo ano que irá garantir a imunização de crianças e grupos prioritários.

Dados apresentados no Brasil e no mundo apontam que medidas de prevenção e controle devem ser reforçados no público infantil para evitar que se contaminem com as formas mais graves do vírus.

Em 2024, a vacinação terá como público-alvo bebês a partir de 6 meses e crianças até 5 anos. Sendo que nesta idade o esquema vacinal completo será feito por meio de três doses que devem ser aplicadas seguindo intervalos recomendados. Veja:

1ª para a 2ª dose: intervalo de 4 semanas

2ª para a 3ª dose: intervalo de 8 semanas.

Mas atenção: para as crianças que completaram as três doses ainda em 2023, não vão precisar repetir no próximo ano.  Somente crianças a partir dos 5 anos e adultos que integram grupos prioritários devem receber mais uma dose de reforço em 2024.

O público-alvo

Idosos

Imunocomprometidos

Gestantes e puérperas

Trabalhadores da saúde

Pessoas com comorbidades

Indígenas,

Ribeirinhos e quilombolas

Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores

Pessoas com deficiência permanente

Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos

Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas

Funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

Esses grupos são apontados como os que correm mais risco de desenvolver formas graves da doença. Para incluí-los como prioritários houve uma avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) e do Programa Nacional de Imunização (PNI).

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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