“Nós já andamos pelos 79 municípios de nosso Estado. É uma caminhada importante nesse momento que nós nos empenhemos em fechar as conversas e as discussões com os prefeitos e demais lideranças dos municípios. Nesse momento importante da vida brasileira que são as eleições, estamos empenhados em definir o futuro do nosso Estado e do nosso Brasil. É imperioso que todos se envolvam nessa discussão”.
A afirmação acima é do candidato a governador pelo PSDB, Eduardo Riedel, que, na manhã desta terça-feira, 23, esteve no programa “Bronca do Eli”, onde concedeu entrevista ao radialista Eli Sousa e fez uma abordagem da sua campanha que visa suceder a Reinaldo Azambuja (PSDB) no Governo do Estado.
Sobre a reação da população em relação à sua candidatura, Eduardo Riedel aponta que a aceitação está muito boa. “A gente enxerga toda uma linha de trabalho que foi construída ao longo desses anos e podemos ver o impacto na vida das pessoas. Isso nos dá a certeza de que nós trilhamos o caminho correto, do municipalismo, de ouvir as lideranças em cada um dos municípios, para que a gente estabeleça a prioridade de cada um dos municípios e de sua gente”.
Riedel diz que os encontros com as lideranças municipais e com a população têm trazido a certeza de que a estratégia governamental foi decisão correta. “Nossos encontros nos mostram que o caminho traçado é um caminho de êxito, de sucesso, que pensa de modo especial nas pessoas do nosso Estado”.
“A ação de governo beneficia os moradores dos 79 municípios, alcançando gente lá do Quebracho até Campo Grande. Estamos trabalhando nos distritos e nas cidades, temos um trabalho prestado muito grande e é assim que quero olhar o futuro do Mato Grosso do Sul” destaca.
Na condição de ex-secretário de Obras e Infraestrutura de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel diz que durante sua gestão, foram canalizados R$ 4,3 bilhões em recursos para execução de obras beneficiando as áreas de educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura. “Foi um conjunto muito grande de iniciativas tomadas a partir do planejamento que fizemos lá atrás e muitas obras estão sendo entregues agora e ou estarão concluídas até o fim do ano” esclarece.
Riedel cita que o Estado enfrentou os dois anos de pandemia que trouxeram sofrimento para as pessoas, tanto do ponto de vista da saúde e quanto da economia. Para ele, equilibrar a economia foi um desafio que enfrentou conduzindo o Prosseguir. “E nós fomos o Estado que mais vacinou e atendeu a população nesse período. Pensamos nas pessoas com os programas de saúde e programas sociais implementados” diz.
O candidato tucano a governador relaciona como os dois programas de maior impacto e de melhores resultados para as famílias atingidas pelas consequências da pandemia, o +Social que implica o depósito em cartão de débito do valor de R$ 300 para a compra de alimentos e gás. “Isso faz muita diferença, atendendo quase 100 mil famílias. O outro programa muito aplaudido foi o conta de energia zero, por meio do qual o Governo do Estado paga a conta de energia de 152 mil famílias com consumo até 220kwh”.
Para Eduardo Riedel, tais programas promovem o resgate nesse ambiente social recolocando essas famílias novamente em um patamar mínimo de dignidade, até que elas possam encontrar o caminho para a geração da prípria renda.
Para o ex-secretário, dentre os programas de bons resultados estão CNH Social, o IPVA de motos até 162 cc., o pagamento de bolsas para os guias turísticos e a redução de impostos para bares e restaurantes. “Foi muito o apoio aos segmentos mais atingidos, desde o início da pandemia até agora a pouco. E essas ações ajudaram muito na retomada da economia”.
TURISMO – Sobre o Turismo durante a gestão do Governador Reinaldo Azambuja, Eduardo Riedel diz que o segmento tem uns eixos de ação que precisam ser respeitados. “A infraestrutura ajuda muito no turismo e quando falo de infraestrutura estou falando dos aeroportos, estradas, a pavimentação asfáltica, como o trecho entre Anastácio a Bonito que encurta 90 km a distância entre as duas cidades. Com essas ações se formou uma nova rota turística por Piraputanga, Camisão, Anastácio, chegando a Bonito pela Estrada que passa pelo KM 21” relata.
“Olha que mudança estrutural que estamos falando. Ao criar essa nova rota turística, os empreendimentos começam a chegar e aqueles que querem fazer turismo e falar com a família, transmitir informações, podem fazê-lo porque nossas localidades turísticas estão atendidas pela Internet” enfatiza.
Para ele, tudo isso é muito bom também para promoção do Estado. O outra forma de impulsionar o setor é o marketing: “Você precisa ser agressivo nas divulgações, fazendo com que haja uma concordância do calendário festivo com o turismo, com esporte. Tem que ser feita uma agenda conjunta, entre Governo, Turismo e Esporte”.
GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA – Com relação à geração de emprego e renda, Riedel disse que o Mato Grosso do Sul tem a terceira menor taxa de desemprego no Brasil, o que ocorre em virtude da política de desenvolvimento adotada pelo Governo Reinaldo Azambuja que procurou acelerar, trazendo novos investimentos ao Estado.
“Não temos dúvidas de que o caminho do desenvolvimento passa pelo capital privado, passa pela vinda de empresas a Mato Grosso do Sul, o que gera oportunidade para as pessoas. O nosso grande desafio é a qualificação, porque geração de empregos está acontecendo, temos que buscar a qualificação da nossa população para que elas se beneficiem dessa oportunidade” declara.
Ainda com relação ao tema, ele cita as regiões de Ribas do Rio Pardo e Inocência, pontuando que os dois municípios estão recebendo investimentos muitos grandes em infraestrutura. “Estamos falando de estradas, unidades habitacionais, salas de aula, saúde, segurança pública. Os investimentos de grande porte trazem oportunidades de emprego e novos empreendimentos como hotéis, restaurantes, lojas de locação de carros. Começa a gerar um novo ciclo de economia naquela região e o Estado tem obrigação de ajudar nesse processo de desenvolvimento” pontua.
CAMPO GRANDE – Sobre Campo Grande ele diz que os investimentos realizados pelo Governo do Estado demandaram mais de R$ 100 milhões. “Eu não sei o número exato, mas foram muitas dezenas de milhões de reais em infraestrutura, desde o início do governo Reinaldo Azambuja. Até operação tapa-buracos nós realizamos, porque a prefeitura não tinha condições e solicitou o apoio do Governo do Estado”.
Riedel ainda cita que outras obras estruturantes foram realizadas. “O Governo do Estado tem trabalhado em pavimentações asfálticas em regiões como Nova Lima, Aero Rancho e outras obras importantes em Campo Grande”, diz.
RODOVIAS – Falando sobre o problema da BR-163, onde o pedágio é alto e os investimentos pequenos, Eduardo Riedel declara que essa é uma ferida que pertence ao Governo Federal, não só a BR-163, mas também as BRs 262 e a 267. Segundo ele, ao Governo do Estado compete buscar resultados para elas junto ao Governo Federal.
“São rodovias que necessitam de duplicação. Mantivemos contato com o Ministro Tarcísio ao longo desse ano em que fiquei na Secretaria de Infraestrutura, para poder buscar resultados para o Estado nessas três vias federais que são artérias de escoamento da produção do Estado” conta acrescentando que a União avançou em uma remodelagem onde constam as três vias em um processo só, sendo que, entre setembro e outubro, deve ser publicado o edital de terceirização das rodovias.
“Estamos otimistas que tenhamos um bom resultado para esse modelo. Fizemos duas parcerias público-privadas {PPPs} muito grandes na MS-306 entre Costa Rica, Chapadão do Sul e Cassilândia e acreditamos que esse foi um processo que vai dar um bom resultado” relata.
Sobre a MS-040 ter se transformado na nova “rodovia da morte” em MS, Riedel afirmou que o projeto foi mal conduzido na época da pavimentação. “Tivemos muitos problemas na sua revitalização e, por conta disso, temos que fazer uma revisão completa dela, estendendo-a de Santa Rita do Pardo até Brasilândia. Temos que lembrar que a estrutura de São Paulo vai levar até Campinas pelo projeto que São Paulo fez. Eu pretendo estender e reformar esse trecho que está feio, sendo um eixo novo do Estado que vai se tornar o terceiro grande eixo de escoamento de Mato Grosso do Sul”.
VICE-GOVERNADOR – Com relação ao candidato a vice-governador deputado estadual Barbosinha (PP), Eduardo Riedel enfatiza que o escolheu não apenas por ele ser da região de Dourados, mas, porque teve a oportunidade de trabalhar com ele no Governo do Estado, quando ele foi secretário de Justiça Segurança Pública e se mostrou uma pessoa extremamente competente, conhecedora da política e da gestão.
“Mas, o mais importante é que é uma pessoa íntegra, de comprometimento com a população, com grandes projetos realizados, tendo experiência no Executivo e no Legislativo” diz Riedel. Segundo ele, trata-se de um vice-governador que vai contribuir muito para a condução do Estado de Mato Grosso do Sul, porque ele conhece muito bem a região Centro-Sul do Estado.
PESQUISAS – Nas últimas pesquisas, Eduardo Riedel aparece em segundo lugar. “Estou em segundo lugar, conforme números de uma pesquisa que saiu ontem {22}. Mas, eu não fico me focando nisso. Falaram que eu não era conhecido e que não iria decolar, mas chegamos ao segundo lugar”.
Na avaliação de Riedel, o segundo lugar, “para uma pessoa desconhecida, que não tem família política e nunca teve envolvimento político” é incentivo a continuar a caminhada pelo Estado levando o seu programa administrativo. “Esse é o momento da população conhecer os candidatos, ver o que já fizeram e sempre falo para pesquisarem sobre os candidatos, para saber a história, tudo sobre eles, porque é importante colocar o Mato Grosso do Sul na mão de uma pessoa de responsabilidade” frisa.
PROPOSTAS DE GOVERNO – Ao ser questionado sobre suas propostas para governo Riedel enfatiza que o Estado tem uma capacidade muito grande de investimento, devendo avançar primeiro em infraestrutura que representa ações que atingem as vias urbanas, saneamento, escoamento, estradas de escoamento da produção, atração de empresas para investimentos no Estado. “Eu acredito que vai ser muito grande por tudo que já foi realizado, porque temos de dar continuidade na política de implantar um Estado próspero, inclusivo. Temos de ter a capacidade de manter e ampliar os projetos sociais” finaliza.
