Justiça de MS determina inclusão definitiva da cúpula de suposta milícia no sistema penitenciário federal

Empresário Jamil Name Filho seguiu em voo comercial para Mossoró, no Rio Grande do Norte — Foto: Reprodução/TV Morena

A Justiça determinou a inclusão definitiva da cúpula de suposta milícia armada e que foi criada para eliminar desafetos, em Mato Grosso do Sul. São os presos: Jamil Name, Jamil Name Filho, Márcio Cavalcante da Silva e Vladenilson Daniel Olmedo. Todos eles já foram transferidos, desde o final de outubro até essa quarta-feira (13), para o presídio federal em Mossoró (RN).

O prazo é de 360 dias e, conforme o documento, o grupo poderia continuar se articulando no presídio do estado, com “possível trama para execução de autoridade da segurança pública”. O juiz de direito Mário José Esbalqueiro Jr. ressaltou que, são fortes os indícios da atuação da organização criminosa armada e violenta, com alto poder financeiro, bélico e com indiciativos que mantinham tal planejamento enquanto presos em Campo Grande.

Há nove dias, houve a transferência de empresário Jamil Name Filho e o policial civil aposentado Vladenilson Olmedo. A transferência deles e de Márcio Cavalcanti estava autorizada pela Justiça Federal desde o dia 14 de outubro deste ano. Já no dia 30 de outubro, houve a transferência de Jamil Name para o mesmo presídio.

Jamil Name e Jamil Name Filho são suspeitos de chefiarem a milícia que, segundo investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Delegacia Especializada em Repressão a Roubos à Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), teriam executado ao menos três pessoas em Campo Grande e estariam planejando “a maior matança da história de Mato Grosso do Sul”.

O Gaeco e o Garras chegaram até o grupo em investigação de força-tarefa montada após a morte do estudante Matheus Xavier, em 9 de abril. Ele foi morto por engano. O alvo seria o pai dele, capitão da Polícia Militar aposentado, que já havia trabalhado para os Name.

Após a morte do rapaz, o clima ficou tenso no grupo por causa do erro. Dez dias depois, a polícia apreendeu um arsenal com um ex-guarda municipal que seria o responsável por organizar as execuções a mando de Jamil Name pai e filho.

O grupo foi preso em 27 de setembro. Desde então, os apontados pela polícia como os principais integrantes continuam na cadeia. Ele também teriam tramado um atentando contra a vida do delegado do Garras, Fábio Peró.

Fonte: G1

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