Justiça determina bloqueio de R$ 25 mil de empresa por show cancelado de Skank em 2019

Grupo teve show cancelado em Campo Grande em 2019 – Foto: Divulgação

Após o ingresso de Ação Civil Pública, com pedido de tutela de urgência proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), por meio do Promotor de Justiça Fabrício Proença de Azambuja, a justiça determinou o bloqueio de R$ 25.938,98 dos responsáveis pela realização do show da banda “Skank”, que aconteceria no dia 10 de novembro de 2019, cancelado dois dias antes do previsto, em razão do anúncio do fim do grupo.

A decisão foi proferida pelo Juiz de Direito Alexandre Corrêa, que alegou “o não ressarcimento dos consumidores que adquiriram bilhetes para o evento.”

A ação relata que o show da banda Skank foi cancelado em razão da baixa arrecadação da venda de ingressos, “sendo que, embora a empresa e seus sócios tenham se comprometido a ressarcir os consumidores que adquiriram bilhetes para o evento, até o momento muitos ainda aguardam a referida restituição.”

Neste ano, o grupo dará continuidade a sua “turnê de despedida”, iniciada em 2020, interrompida em razão da pandemia de Covid-19.

Na decisão, o juiz considerou a devolução da quantia de R$ 18.768,40 comprovada pela empresa através de recibos juntados aos autos, restando ainda o montante de R$ 25.938,98 que será bloqueado conforme ordem enviada ao Banco Central do Brasil, através do sistema SISBAJUD, visando a restituição dos consumidores lesados.

O inquérito acerca das irregularidades foi instaurado em outubro do último ano, a fim de apurar irregularidades cometidas pela empresa Abappai Representações Ltda, responsável pelo evento, que à época, alegou que o motivo do cancelamento do show foi a baixa venda de ingressos.

Na ocasião, a empresa disse que sofreu inúmeros prejuízos financeiros devido ao cancelamento do show, não tendo condições de devolver o dinheiro de forma imediata a todos os consumidores.

Segundo o advogado, o Skank anunciou na ocasião, o fim da banda na semana do evento, o que teria gerado “uma avalanche de ligações e cancelamento de ingressos”.

A empresa disse ainda que buscou a via judicial, através da ação de consignação em pagamento, para devolver os valores em juízo, mas que nem todos os consumidores seriam beneficiados nas ações.

Por fim, a Abappai afirmou também que os valores dos ingressos antecipados foram enviados para a banda, que não devolveu os valores, alegando se tratar de multa contratual.

Na ocasião, a banda Skank foi oficiada pelo Ministério Público para apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e as informações referentes ao cancelamento do show em Campo Grande.

Em resposta, ao ofício, a empresa Calango Produções Ltda, representante da banda, disse que a Abappai, responsável pelo evento cancelou unilateralmente a apresentação da banda, em cima da hora, gerando prejuízos financeiros previstos no contrato.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

 

 

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