Mega traficante foragido tinha coleção de Rolex e réplica de McLaren de Ayrton Senna em mansão no Rio

Réplica de McLaren de Ayrton Senna foi encontrada em mansão de megatraficante foragido – Foto Divulgação

Acusado de liderar uma quadrilha responsável por enviar ao menos 12,6 toneladas de cocaína para a Europa, o brasileiro Diogo Ferreira Mariano está foragido desde a última quarta-feira, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Efeito Cascata. Durante as buscas feitas pelos agentes, foi encontrada uma réplica da McLaren de Ayrton Senna e uma coleção de relógios de luxo na mansão de Mariano, na Barra da Tijuca.

Agora, a suspeita é a de que o traficante esteja escondido em Dubai, nos Emirados Árabes, local onde coordenaria a lavagem de dinheiro. Nas imagens obtidas pelo GLOBO é possível ver ao menos 15 relógios, sendo alguns deles da marca Rolex, uma moto e uma bicicleta elétrica próximos a entrada da mansão e, na parede, uma réplica do carro de corrida que foi pilotado por Senna. Em outro cômodo, sacolas de marcas de luxo e diversos pares de sapatos ajudam a compor o cenário de ostentação criado por Mariano.

Ao todo, os policiais conseguiram prender 29 pessoas preventivamente e cumpriram 34 mandados de busca e apreensão contra a organização criminosa chefiada por Mariano. A Justiça ainda determinou o bloqueio de R$ 500 milhões e o confisco de 19 imóveis relacionados aos investigados.

De acordo com a PF, os criminosos traziam a cocaína da Bolívia, em caminhões, e depois escondiam a droga em carros menores, usados como transporte até as áreas portuárias de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e Santos, em São Paulo, onde eram colocadas em contêiners junto à mercadorias lícitas. Após todo este percurso, o material era enviado para a Europa — um esquema que, segundo a polícia, ocorria desde 2018.

Alguns dos carregamentos eram de ao menos três dos maiores narcotraficantes do Brasil. Um deles, apreendido no porto de Itaguaí, pertencia ao megatraficante André Oliveira Macedo, de 44 anos, conhecido como André do Rap. Foragido desde outubro de 2020, quando saiu pela porta da frente de um presídio em São Paulo, ele está na lista dos procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.

Outro carregamento era de Sérgio Roberto de Carvalho, um ex-policial apelidado de “Escobar brasileiro”, uma alusão ao narcotraficante Pablo Escobar. Descrito pela polícia do Brasil como um dos “maiores traficantes internacionais”, ele está preso em Budapeste, na Hungria, desde junho deste ano. Já uma terceira carga pertencia a Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, amigo de infância de Marcola, o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

A investigação da Polícia Federal começou em julho de 2020 após 7 toneladas de cocaína serem apreendidas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Sergipe. Os presos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

 

Fonte G1.

Redação Gdsnews.

 

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