MS 42 anos: boi orgânico e pantaneiro são produtos exclusivos da pecuária sul-mato-grossense

Governo Azambuja, tem investido forte no agronegócio do MS. Foto Arquivo.

O agronegócio em Mato Grosso do Sul é pujante e está cada vez mais se adaptando aos novos tempos. E carne é considerada muito saudável, principalmente porque o boi é criado com capim. Em São Gabriel do Oeste existe um pólo de produção de porco que é exemplo para o mundo, e em Terenos a produção de frango e ovos é referência.

 

Atentos ao mercado interno e externo há alguns anos pecuaristas do Estado estão trabalhando as mudanças que o mercado exige. O consumidor, de acordo com o pecuarista e empresário Leonardo de Barros, que produz carne orgânica desde 2000, está diferente e quer informação. Em sua análise, as pessoas querem saber como o alimento que consomem foi produzido, se existe justiça social, ambiental, salubridade. E é por isto que a carne do Estado é tão valorizada.

 

Além do boi orgânico outro produto que pode alavancar ainda mais a pecuária do Mato Grosso do Sul é o “boi pantaneiro”. O selo “Sustentável do Pantanal”, garante que o animal nasceu na região pantaneira e foi criado com alimentação adequada, métodos tradicionais e modernos da Embrapa nacional. Por enquanto este produto está apenas no mercado interno. Atualmente são abatidos 500 animais por semana, por este grupo de 18 produtores filiados a ABPO – Associação Brasileira de Produtores Orgânicos (ABPO) criada em 2001. O Pantanal, pelo seu isolamento, possui característica pastoril que só existe lá. Além disto tem 86 por cento da vegetação preservada, fato que conta bastante principalmente na exportação.

 

 

Produtos podem alavancar pecuária de MS

 

A relação Estado e agronegócio também está mais amigável, em sua opinião. “A população urbana sempre viu o homem do campo com certa restrição. O fazendeiro que vem à cidade, a passeio ou a negócios chega aqui numa caminhonete importante, gastando dinheiro, é outro. Na fazenda ele acorda às três da manhã, junto com os colaboradores, e vai para a lida. Este distanciamento entre mundo urbano e o agronegócio começou a estreitar há pouco tempo. A própria tecnologia possibilitou que ele more na cidade”, finaliza.

 

Fonte Portal MS.

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