Na última semana prefeitos visitaram Porto Murtinho e conheceram a Rota Bioceânica

Com a Rota Bioceânica a todo vapor, Porto Murtinho está um canteiro de obras, com vários investimentos. A ponte que será construída pela Itaipú Binacional com custo de 649.483.986.793 guaranis (aproximadamente R$ 575,5 milhões de reais). A cidade deverá ganhar também mais dois novos portos no município com investimentos que superam R$ 400 milhões. O projeto mais adiantado é da Docas Fluvial de Murtinho, que já está autorizado na Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). O outro que está sendo viabilizado é o de Porto Saladero.

O investimento da Docas Fluvial de Murtinho será acima de R$ 100 milhões na construção de um terminal de granel sólido (para produtos agrícolas, fertilizantes e insumos) com capacidade de movimentar mais de 2,2 milhões de toneladas no ano.

A previsão é gerar 450 empregos diretos e indiretos. A empresa já possui área de cinco hectares na barranca do rio Paraguai onde vai construir as linhas de carregamento, três silos de 15 mil toneladas cada e um armazém para 35 mil toneladas de fertilizantes. O grupo já opera outros três portos (dois no Uruguai e um no Paraguai) e é dono de uma das maiores frotas de navios tanques, barcaças e empurradores em navegação na hidrovia.

De acordo com o assessor de logística da Semagro, Lúcio Lagemann, atualmente em Murtinho existem dois terminais: um privado da FV Cereais e o da APPM (Agência Portuária de Porto Murtinho) do Governo do Estado que estava arrendado mas foi retomado.

A FV Cereais movimentou 218,1 mil toneladas principalmente de soja e milho. Mesmo assim, o grupo aposta na concretização do Terminal Portuário diante da necessidade de escoamento de grãos que segue por uma crescente de 5% a 6% ao ano. O Grupo FV Cereais viu a oportunidade de um novo corredor logístico para sanar parte da falta de estrutura no escoamento das safras de grãos.

O terminal ocupa 26 hectares de área útil, sendo 500m de frente para o Rio Paraguai. A estrutura construída trabalha com uma capacidade estática de 30.000 toneladas e a capacidade de fluxo de embarque de 1.000 toneladas por hora para o transbordo de soja, milho e açúcar.

A segunda fase do projeto será a importação de fertilizantes, aumento da capacidade para soja e milho, além da ampliação de possibilidades em diversos outros segmentos de produtos. Nesta etapa, a expectativa de Capacidade Operacional é movimentar dois milhões de toneladas de grãos anualmente.

Em visita a Porto Murtinho, o presidente da Assomasul, Valdir Junior, prefeito de Nioaque, acompanhado dos prefeitos Buda do Lair de Rio Negro, Henrique Budke de Terenos, José Natan de Aparecida do Taboado e Josmail de Bonito, visitaram a obra da Rota Bioceânica. Para Junior a Rota é um grande desenvolvimento para nosso estado, gerando empregos e aumentando as potencialidades do município e do Mato Grosso do Sul como um todo.

ASSOMASUL / REDAÇÃO GDSNEWS

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