s negócios de José Leôncio (Marcos Palmeira) já viram dias melhores. Por ter delegado as burocracias do escritório de São Paulo e outras fazendas enquanto se estressava com Jove (Jesuíta Barbosa), o rei do gado do Pantanal está enfrentando, pela primeira vez, dificuldades para fechar o mês no azul.
A primeira providência já realizou, que foi cortar a mesada de Jove; a outra é a venda de uma cabeça de bois, para evitar pegar um empréstimo no banco. Zé coloca Tadeu (José Loreto) para realizar a transação – nessa altura, ele já assumiu o peão publicamente como filho.
Orgulhoso de si, ele acreditará que tudo correu conforme o planejado.
“Preenchi o contrato de venda com os dados da empresa. Deu tudo certo. Eles já devem ter feito o pagamento”, informará ele por meio do rádio a Ari (Claudio Galvan).
Mas, ao conferir quando o valor será, de fato, transferido para as contas, Zé tomará um susto.
“Ocê tá querendo me dizer que eu só vô colocar a mão nesse dinheiro daqui a sessenta dias?”, dirá o fazendeiro incrédulo.
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Na hora de assinar o termo, Tadeu não se atentou às datas, o que o deixará Zé possesso.
“Nesses sessenta dias que eu vou ficar esperando, os meus bois estariam engordando nos pastos, Ari… E ia valer muito mais na balança”, explica o fazendeiro. “Aquele infeliz me saiu com duas mil cabeças de gado, três dia de ida e dois de volta, e teve preguiça na hora de ler três folha de contrato?”.
Ari tentará suavizar para o lado do jovem, explicando que foi a primeira vez do rapaz lidando com uma transação, mas Zé não se importará. Tadeu, por sua vez, ficará arrasado.
“Meu pai confiou em mim, Tibério… Foi a primeira vez… E vai ser a última”, lamentará o peão.
