Pela segunda vez em dois meses, homem é autuado pela PMA por tráfico de animais silvestres

Já nesta autuação ocorrida sexta-feira (25), havia mais cinco aves e sete gaiolas – Foto Divulgação

Pela segunda vez em pouco mais de dois meses, policiais militares ambientais de Campo Grande autuaram um homem de 50 anos, residente no bairro Monte Carlo, na Capital, por manter animais silvestres ilegalmente em cativeiro. É a segunda vez que ele é flagrado pelo crime, em cerca de dois meses.

Conforme a PMA, no dia 16 de dezembro de 2021, o autor foi autuado em R$ 19 mil por manter 21 pássaros ilegalmente em cativeiro e todos em situação de maus-tratos em várias gaiolas. Já nesta autuação ocorrida no desta sexta-feira (25), havia mais cinco aves e sete gaiolas.

As denúncias realizadas à PMA é de que o homem é traficante de aves, porém, como da primeira vez, ontem (25), o infrator não estava na residência.

No local, os policiais encontraram somente a sobrinha dele, de 35 anos, que confirmou que as aves pertenceriam ao tio denunciado pelo crime. As aves estavam nas gaiolas penduradas na parede da casa. Foram apreendidos dois coleirinhos (Sporophila caerulescens), um curió (Sporophila angolenses), um canário-da-terra (Sicalis flaveola brasilienses) e um papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva).

O infrator continua foragido, porém, ele foi autuado administrativamente e multado em R$ 7mil por criação ilegal das aves silvestres e maus-tratos às aves. O autuado também responderá pelo crime ambiental de manter os pássaros silvestres ilegalmente em cativeiro, cuja pena prevista é de seis meses a um ano de detenção. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), na Capital.

MAUS TRATOS

Na ocorrência anterior (dezembro de 2021) foram apreendidos 21 espécies, sendo seis canários-da-terra (Sicalis flaveola brasilienses), quatro coleirinhos (Sporophila caerulescens), dois curiós (Sporophila angolenses), dois sabiás-laranjeira (Turdus ruventris), dois sanhaçus-cinzentos (Tangara sayaca), um pássaro-preto (Gnorimopsar chopi), além de quatro aves consideradas domésticas da espécie canário-belga (Serinus canaria) e várias as gaiolas. Na ocasião, as aves apresentavam ferimentos como, sarna, fungos e outros parasitas devido à falta de cuidados e o infrator fora autuado também por maus tratos.

 

Fonte PMA.

Redação Gdsnews.

 

 

 

 

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