Policiais Penais entram na justiça para receber “adicional do raio-x” em Campo Grande

A ação coletiva que entrou na Justiça está contemplando todos os servidores filiados ao sindicado, são aproximadamente 150 policiais Federais que estão pleiteando o direito – Foto CE.

Policiais Penais do Presídio Federal de Mato Grosso do Sul entraram na Justiça para receber adicional do raio-x e justificam a possibilidade da radiação emitida. Já que cotidianamente passam mais de vinte vezes pelos equipamentos durante o trabalho.

O Presidente Sindicato dos Policiais Penais Federais do MS (SINPPF/MS), Renan Fonseca, explicou que estão pleiteando o direito de receber o “adicional de raio-x” que inclusive é pago em outras penitenciárias Federais do país.

O presídio Federal de Campo Grande possui aparelhos de raio-x, pórtico de detector de metal e body scanner (comumente usado em aeroportos para detectar se o passageiro não está com nada proibido nas roupas ou preso no corpo).

“Essas máquinas que a gente passa obrigatoriamente por elas, como qualquer prestador de serviço, aqui a gente também passa pela revista, e estamos expostos à radiação. [Nós] operamos essas máquinas, fazemos revistas em colchões, comida, tudo a gente passa por essas máquinas. Por isso somos expostos à radiação e temos laudos. Por isso a gente fez essa requisição a Justiça Federal solicitando esse adicional de raio-x que inclusive boa parte do pessoal [do presídio Federal] de Mossoró já recebe” e completa:

“A gente tem aqui uma ação coletiva em fase de julgamento em primeira instância, temos dois laudos inclusive anexados nesse processo e temos ações individuais de pessoas que entraram por conta, algumas julgadas positivas em segunda instância, outras em primeira ainda”, disse Fonseca.

A ação coletiva que corre em primeira instância está contemplando todos os servidores filiados ao sindicado, são aproximadamente 150 policiais penais que estão em busca do adicional.

Sobre a fuga em Mossoró, o Sindicato dos Policiais Penais Federais em Mato Grosso do Sul, por meio de nota, lamentou o ocorrido. E aproveitou para apontar demandas essenciais para a categoria que são:

Regulamentação da PPF (Policial Penal Federal) via Medida Provisória;

Construção das muralhas nas quatro unidades restantes;

Convocação imediata dos excedentes do último concurso;

Tramitação no Congresso da nova lei do cargo;

Criação urgente de novos cargos de PPF.

Ainda, na nota, reforçam que durante os 18 anos de atuação tem cumprido com êxito o trabalho de isolar as maiores lideranças criminosos do Brasil.

“Este sistema sempre foi e continuará sendo um dos principais meios de combate ao crime organizado”, aponta a nota.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

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