Projeto prevê plantio de 2 milhões de árvores em Parque Estadual de Mato Grosso do Sul.

O Cerrado presente, bioma presente m todo país é responsável por alimentar parte das bacias hidrográficas brasileiras; por isso ficou conhecido como “caixa d’água do Brasil” – Foo Divulgação Imasul

Segundo dados divulgados pelo Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado (SAD Cerrado), o mês de janeiro apresentou o menor índice de desmatamento em todo território nacional nos últimos 11 meses. Mato Grosso do Sul aparece com cerca de 2.171,99 de hectares corresponde ao cerrado desmatados.

Dados do monitoramento do SAD Cerrado indicam que em Mato Grosso do Sul os municípios com maior número de desmatamento são: Chapadão do Sul (370,87 ha), Bela Vista (171,86 ha), Ribas do Rio Pardo (155,72 he) e Sonora (146,23 he).

O governo de Mato Grosso do Sul pretende restaurar aproximadamente 6 mil hectares no Parque Estadual das Nascentes no Rio Taquari, localizado na região norte de Mato Grosso do Sul. O parque está localizando entre os municípios de Alcinópolis e Costa Rica.

Serão mais de 270 mil mudas nativas do bioma que fazem parte do projeto “Sementes do Taquari”. A ação está sendo promovida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e já é considerada o maior projeto de restauração de unidade de conservação do Brasil.

A restauração foi dividida em etapas sendo a primeira delas a conservação do solo, em que foram feitos terraceamentos e correções e voçorocas. A atividade foi acompanhada pelo geógrafo e responsável técnico do projeto Rômulo Oliveira Louzada.

O governo do Estado fechou parceria com as empresas Ômega Energia e a Restaura Spaço Engenharia que financiaram essa primeira parte do projeto.

Recuperação

Divulgação Imasul

Cerca de 29 voçorocas – que são buracos que podem abrir com a água da chuva -, e comprometem 40 hectares serão recuperadas. Para evitar que o terreno continue sedendo está sendo feito o plantio de semente nos buracos.

O geógrafo Louzada explica que a grande causa das voçorocas são a falta de cobertura vegetal, práticas inadequadas de manejo do solo que culminam em um processo de erosão, causando degradação do meio ambiente e até perda de terras férteis.

O plantio será feito pela ONG Oreades, com o financiamento das empresas Cargil, ATVOS e Adecoagro. Cerca de 70 mil mudas foram plantadas na área durante o verão que teve o preparo do solo até o final do ano de 2023.

“São espécies do Cerrado como ipê, balsamo, angico, aroeira, sendo que 20% são plantas frutíferas para alimentar os animais silvestres, entre elas o baru, pequi, jenipapo, jatoba”, explicou Louzada.

“Um projeto dessa magnitude presta uma série de serviços ambientais impossíveis de serem avaliados, como o aumento da biodiversidade, a melhora da saúde do solo e recarga dos aquíferos, além de fortalecer as relações institucionais entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade na busca por soluções viáveis para problemas ambientais”.

Nascentes que a vegetação do Cerrado auxilia

Rio São Francisco, o “Velho Chico”

Aquífero Guarani – a maior reserva de água doce do planeta

Rio Xingu

Rio Paraná

Rio Paraguai.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

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