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Ampliação de leitos têm feito a diferença, mas Covid segue em ascensão no Estado

Oferta de leitos em Três Lagoas _ Foto de Chico Ribeiro

Mirelli Obando

A ampliação de leitos de UTI em Mato Grosso do Sul vem fazendo a diferença no enfrentamento ao novo coronavírus. Dados oficiais apresentados nesta terça-feira (18) mostraram uma ligeira queda na taxa de ocupação.

“Tivemos uma ligeira queda na taxa de ocupação. Mas no fim de semana muitos dos hospitais estavam com quase 100% de taxa de ocupação. Se tivéssemos mantido o mesmo número de leitos de um mês atrás, nós teríamos chegado a uma taxa de ocupação de 110%. Ou seja, faltariam leitos para o paciente que precisasse de leitos de UTIs”, pontuou o secretário de saúde, Geraldo Resende.

Por outro lado, a doença segue avançando. Dados consolidados das últimas 24 horas apresentaram 968 novos testes positivos para a Covid. Se levar em conta a média móvel de casos confirmados, que é a média dos últimos 7 dias para que haja um número mais próximo da realidade, o Estado tem confirmado 833 casos por dia.

Mais da metade dos novos infectados são de Campo Grande, que teve um acréscimo de 528 casos hoje, e passa a contabilizar 16.481 positivos desde o início da pandemia.

Com a confirmação de mais 17 pessoas que perderam a batalha para a Covid, os óbitos passam a totalizar 657 no Estado. Com idades entre 39 e 91 anos, apenas um não tinha nada relatado e os demais tinham fatores de risco e comorbidades.

50Conforme os dados oficiais, cinco são de Campo Grande, três de Sidrolândia, dois de Corumbá, e dois de Aquidauana. Paranaíba, Sonora, Nova Alvorada do Sul, Chapadão do Sul e Ponta Porã registraram uma morte cada. O detalhamento do boletim pode ser conferido no site do Governo do Estado.

“Em agosto já temos 247 casos até ontem. O que demonstra que seguramente poderemos alcançar quase 500 óbitos só em agosto se não tivermos de fato medidas efetivas por parte dos administradores. Medidas que levem ao isolamento social e contribuam para que possamos cessar o crescimento exponencial da doença”, alertou mais uma vez o secretário de saúde, Geraldo Resende.

Ele também voltou a reforçar a importância de os gestores municipais se nortearem pelo Programa Prosseguir. “É um instrumento importante para orientar prefeitos a tomarem medidas para evitar a expansão da doença. Bandeira vermelha é situação grave, não podemos comemorar nosso município na bandeira vermelha. Sair da preta para vermelha não significa liberou geral”, alertou.

ISOLAMENTO SOCIAL – Na contramão dos casos, as taxas de isolamento social voltaram a repetir os baixos índices nesta segunda-feira (17). O Estado voltou a casa dos 37,7%, ficando em 15° lugar no ranking das unidades da federação. Já entre as capitais brasileiras, Campo Grande voltou a ocupar o terceiro pior índice com taxa de 36,4%.

 

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