A partir desta terça-feira (22) o uso de máscara deixou de ser obrigatório em Campo Grande (MS). Após dois anos de pandemia, muitas dúvidas sobre quem deve ou não abrir mão da medida que garantiu a redução da contaminação pelo coronavírus persistem na cabeça da população.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, esclareceu que a queda no número de novos casos da covid-19, internações e mortes justifica a flexibilização. Segundo ele, o uso de máscaras seguirá obrigatório apenas em locais destinados à prestação de serviços de saúde e no transporte público e rodoviário.
O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou em Campo Grande, no público geral, no dia 18 de junho de 2020. Após quase dois anos, o item de proteção tornou-se facultativo.
O titular da saúde esclareceu que comércios não precisam mais cobrar o uso das máscaras aos clientes. Apesar disso, quem preferir continuar com ela no rosto em todos os lugares, pode. Segundo ele, continua sendo fundamental manter a higienização das mãos e o uso de álcool em gel. “Temos que lembrar que a limpeza das mãos, uso de álcool continua sendo necessária para evitar qualquer tipo de doença infecciosa”, apontou.
Nas empresas, os padrões de uso e qualquer outra medida de biossegurança podem ser definidos pelas normas técnicas e assim, o funcionário precisará seguir as regras no ambiente de trabalho, mesmo com o decreto municipal.
“A covid é uma doença nova e agora estamos em um momento de baixa incidência e precisamos evoluir para uma vida dentro de uma nova normalidade. Continua o bom senso da população, principalmente em locais com grande aglomeração de pessoas”, pontuou.
Em Campo Grande, máscaras só serão obrigatórias em hospitais e ônibus. — Foto: g1
José Mauro Filho destacou que após 15 dias, a pasta irá reavaliar os dados epidemiológicos. A partir dos resultados, a obrigação da máscara poderá ser retirada por completo, ou retomada em todos os locais.
A obrigatoriedade do uso do item de proteção em locais abertos já havia sido extinta no dia 3 de março no estado.
Vacinação infantil
José Mauro Filho explicou que nas escolas, as crianças não precisam mais usar máscaras. “As crianças representam o menor grupo de contaminação e faixa etária de internação e óbito. Temos que lembrar que a limpeza das mãos, uso de álcool continua sendo necessária para evitar qualquer tipo de doença infecciosa”, esclareceu.
Para o secretário, a prioridade é avançar na vacinação infantil. Para isso, a prefeitura tem apostado nas campanhas itinerantes e na aproximação com as escolas.
“O município tem lançado calendário itinerante, com vacinação em escolas e unidades de saúde para alcançar cada vez mais crianças. Precisamos que os responsáveis tenham esse ato de amor com seus filhos”, disse.
Fonte SES.
Redação Gdsnews.