Os trabalhadores do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) iniciaram uma greve nesta quinta-feira (2), em Campo Grande e Dourados. A decisão veio após uma assembleia realizada no próprio hospital, onde os servidores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 2,5% oferecida pela Ebserh (Empresas Brasileira de Serviços Hospitalares).
A greve, que conta com a participação de diversos profissionais da saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratório, equipe multifuncional, técnicos-administrativos, entre outros setores, reivindica um reajuste salarial de 14,07%, além de melhores benefícios como auxílio-alimentação e auxílio-creche.
Segundo Wesley Cassio, presidente do Sindserh-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares de Mato Grosso do Sul), a greve será parcial, seguindo a regulamentação para serviços essenciais. A adesão é de aproximadamente 80% dos trabalhadores da Ebserh. A população pode começar a sentir os efeitos da greve já nesta sexta-feira (3), conforme alertado pelo sindicato.
A proposta inicial de reajuste de 2,15%, feita em 18 de abril, já havia sido recusada pelos servidores. Após uma nova reunião na terça-feira (30), onde a nova proposta de 2,5% foi apresentada, a categoria novamente rejeitou, considerando que representa uma nova perda salarial para profissionais que já vêm sofrendo com reposições abaixo da inflação.
A greve afeta aproximadamente 2,5 mil trabalhadores nos hospitais universitários de Campo Grande e Dourados, que também aderiu ao movimento. Os profissionais destacam que as propostas apresentadas até o momento são consideradas um desrespeito e afirmam que continuarão lutando por valorização e melhores condições de trabalho.
Redação Gdsnews
Fonte/midiamax
