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População indígena de Mato Grosso do Sul é jovem, com idade média de 24 anos.

Índice de envelhecimento aponta que há cerca de 29 idosos para cada 100 crianças indígenas no Estado

A população indígena de Mato Grosso do Sul é jovem, com idade mediana de 24 anos, o que é 9 anos abaixo da idade média da população em geral residente no Estado.

Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022: Quilombolas e Indígenas, por sexo e idade, segundo recortes territoriais específicos – Resultados do universo, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados apontam que a média etária da população geral do Estado é de 33 anos, enquanto a da população indígena é de 20 anos entre os que residem dentro de terras indígenas e de 30 para os que moram fora destas terras.

Isso mostra que a população indígena é mais jovem que a população em geral e que, em terras indígenas, tende a ser mais jovem ainda.

Em percentual, a população indígena vivendo nos territórios tem idade mediana 39,4% menor que a da população em geral de Mato Grosso do Sul.

“Na população indígena que reside em Terras Indígenas, percebe-se que há uma estrutura etária mais jovem e uma redução do peso da população idosa indígena tanto quando comparado com o total da população indígena quanto com a população total do país”, ressalta Marta.

Com relação ao envelhecimento da população, os dados apontam que o índice de envelhecimento dos indígenas é quase 60% menor do que o da população em geral.

O número é a razão entre a quantidade de pessoas de 60 anos ou mais em relação à quantidade de pessoas entre 0 e 14 anos.

O índice de envelhecimento da população de MS é de 43,58. Ou seja, há quase 44 idosos para cada 100 crianças no território sul-mato-grossense.

Já na população indígena, há o total de 36.121 crianças e de 10.559 idosos, o que resulta em índice de envelhecimento de 29,10, na proporção de 29 idosos para cada 100 crianças.

Considerando a população que mora em terras indígenas, o índice é de 17,63, enquanto os que residem fora deste território é de 53,10.

As pirâmides etárias mostram de forma gráfica como são as distribuições da população por idade em cada tema. (Incluindo os anexos, que falam das TIs mais populosas de MS).

“Esses dados são importantes para subsidiar as políticas educacionais indígenas, que têm uma política de educação diferenciada, assim como políticas de saúde, como vacinação de crianças, e assistência, que dependem desse recorte de faixa etária e sexo”, explica Marta Antunes, responsável pelo Projeto de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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