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‘BBB’: amigo fala da oratória de Lina e de feminilidade

Linn da Quebrada já tem trabalho para lançar depois do “BBB” 22. “Trava línguas – Quem soul eu” (nome provisório) é um filme roteirizado e dirigido por ela que conta o processo criativo do CD “Trava línguas”, do ano passado. A produção também mostra a cantora e atriz indo visitar a cidade natal da mãe, Viçosa, em Alagoas. O projeto está em fase de finalização. Thiago Felix, amigo de Lina, dá os detalhes.

– No filme, ela faz uma busca por antepassados, para investigar o “quem soul eu” (nome de uma das faixas do disco). Já está praticamente finalizado. A mãe dela participa dando depoimento – diz ele, acrescentando que, após o programa, ela quer estar ativa em várias áreas. – Lina é multiartista. Tem vontade de investir nas artes plásticas e vai, sim, manter os trabalhos como atriz e cantora. Ela tem uma mensagem. E transita por diversos meios para transmitir essa mensagem. Não se limita só a uma linguagem.

Líder da semana no reality, Lina comemorou o fato de estar no Top 10.

– Eu tenho a impressão de que a Lina tem sentido que existe a possibilidade de ser a campeã do “BBB” 22. Ela entrou para ganhar, está disponível para isso – afirma Thiago.

A cantora e atriz costuma virar assunto nas redes sociais principalmente às segundas-feiras, por conta do Jogo da Discórdia. Muitos mencionam a maneira como ela expõe seus argumentos. Thiago elogia a oratória:

– Desde que a conheço, sou apaixonado por essa inteligência fora do comum. Lina sempre leu muito. Não tem nenhuma formação universitária, só o ensino médio completo. Ela é sedenta por descobrir, curiosa. Vai atrás de tudo o que é assunto.

São comuns também os comentários sobre a beleza da participante, principalmente quando ela surge no Jogo da Discórdia e nas festas. No documentário “Bixa travesty”, de 2018 (disponível no Globoplay), Lina chegou a comentar sobre a forma como é vista: “Eu queria que as pessoas olhassem para mim e vissem que eu não sou um homem, mesmo que elas não soubessem exatamente o que eu sou. Eles acham que a gente tem que virar a nossa cabeça e atender a essas expectativas. ‘Se você quer ser mulher, tenha peito. Se você quer ser mulher, não tenha barba. Se você quer ser mulher, seja magra’. Então, se você quer ser mulher, no mínimo tem que atender às expectativas do que é ser mulher. E não necessariamente é assim. Mas às vezes eu tenho essa vontade”.

– A feminilidade da Lina está muito além de qualquer padrão que a sociedade estabelece. Ela foi sendo construída em cima do que ela mesma chama de “falha”. Ela diz: “Sou um fracasso, me tornei o que não queriam que eu me tornasse”. Ela é exatamente quem é, contra toda essa concepção – analisa Thiago, que conta se a amiga já manifestou um desejo de fazer cirurgia de redesignação sexual. – Ela nunca conversou sobre essa questão. Acho que está bem consigo mesma.

Fonte: Patricia Kogut