Brasil ultrapassa os 3 milhões de casos de Covid-19, logo após registrar 100 mil mortes

Com máscara, clientes fazem compras no Saara, no Centro do Rio. Foto de Hermes de Paula da Agência O Globo

O Globo

SÃO PAULO – No dia em que o número oficial de mortes atribuídas à Covid-19 ultrapassou a marca de 100 mil no Brasil, o país também chegou aos 3 milhões de casos notificados. Nas últimas 24 horas, foram notificados 46.305 casos e 841 óbitos pela doença.

Ao todo, o país tem 3.013.396 casos acumulados da doença e 100.543 mortes até agora, segundo boletim do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. Os números são compilados sem interferência do Ministério da Saúde, a partir das secretarias estaduais.

Em todo o mundo, apenas Brasil e Estados Unidos, com 162 mil óbitos, têm mortes na casa dos seis dígitos. O terceiro país com maior volume de óbitos na pandemia, o México, tem 51 mil mortes, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA). Já são mais de 723 mil vítimas da Covid-19 em todo o planeta, entre de 19 milhões de casos notificados.

O número de mortes registradas no Brasil, em comparação com a semana retrasada, caiu apenas 10%, mantendo uma tendência de platô em um nível alto que se iniciou desde o início de junho. Pela primeira vez desde aquele mês o país fechou uma semana com menos de mil mortes por dia em média.

A tendência quinzenal de mortes é adotada para avaliar a dinâmica da epidemia por não considerar flutuações semanais que podem se atribuir a problemas de notificação das mortes.

Por esse critério, pela primeira desde março apenas uma região do país está em tendência de alta (mais de 15% de aumento na série quinzenal: o Centro Oeste.

O Sul, que vinha de 14 semanas em uma tendência de alta também, demonstrou nessa semana um viés de estabilização, com aumento quinzenal de 8%, puxado por uma queda de 15% no Paraná.

As únicas regiões que parecem demonstrar uma tendência clara de redução são o Norte e o Nordeste, que tiveram picos epidêmicos muito altos até maio.

Entre os estados com maiores altas quinzenais de aumento de mortalidade nesta semana estão Mato Grosso do Sul (36%), Minas Gerais (34%), Rio Grande do Sul (23%) e Santa Catarina (35%).

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