Cai de dezoito para cinco as áreas em situação de alerta para Aedes aegypti em Campo Grande

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Com a queda de 18 para cinco, das áreas em situação de alerta para o vetor da dengue, zika e chikungunya, Campo Grande apresentou uma queda de 72%, em comparação com o último levantamento, realizado em junho.

Conforme dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) – divulgados hoje (12) -, das 71 áreas analisadas, 66 apresentam os chamados “índices satisfatórios”, quando a região está com infestação igual ou inferior a 1%.

Áreas das respectivas unidades de saúde dos bairros Vila Carvalho, Vila Corumbá, Mário Covas, Botafogo e Silvia Regina continuam em alerta, pois apresentam um índice de infestação de 1% a 3,9%.

Vale ressaltar que esse Levantamento – feito em 18.932 domicílios, ente os dias 1.º e 05 de agosto- é divulgado pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau).

Conforme o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, apesar dos bons resultados, Campo Grande não pode deixar de vigiar no combate às infestações do Aedes aegypti.

“Temos trabalhado diariamente para evitar que o nosso Município e nossa população sofra ainda mais com as doenças transmitidas pelo mosquito (Aedes aegypti), como a dengue, zika e chikungunya. No entanto, isso não significa que a gente pode relaxar agora. Temos que continuar atuando e contando com a colaboração da população para reduzir ainda mais esses índices”, afirma o secretário.

Ainda, segundo José Mauro, os principais focos do mosquito – cerca de 80% – ainda são verificados nas casas, em vasos de plantas, calhas entupidas e objetos que até poderiam ser descartados na coleta, mas que ficam soltos pelos quintais.

Esforços na área de fiscalização e demais medidas adotadas mantém Campo Grande, há dois anos, sem uma epidemia de dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti.

Balanço

Até o início desta semana, em 2022, Campo Grande já registrou 12.721 casos notificados de dengue e sete óbitos provocados pela doença, conforme a Sesau.

Em aparente redução de queda, o mês passado notificou 641, frente a 1.866 notificados em junho.

Operação Mosquito Zero

Diante de 44.871 casos e oito óbitos  por dengue, em 2019, a prefeitura deu início à “Operação Mosquito Zero”, com ações de manejo para conter o avanço da doença por toda a Campo Grande e distritos do Município.

Relatos da Sesau indicam que, 12 meses depois, os casos caírem pela metade, quando a Capital registrou 20.198 notificações e 7 óbitos. Já no ano passado, 5.288 casos foram notificados positivos para dengue, com a doença causando 4 mortes em 2021.

Agora, em 2022, a campanha vem reeditada com o lema “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, reforçada com as sete regiões fazendo o recolhimento de materiais inservíveis e eliminação de focos.

Vale apontar que, também houve intensificação no fumacê, com equipes em trajeto pelos bairros tanto de manhã e tarde, quanto de madrugada. Campo Grande será pioneira na iniciativa que fará 3 mil alunos da Rede  Municipal de Ensino, de 17 escolas, “procriarem” o Wolbito.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.