FixoMato Grosso do Sul

Carta em defesa da democracia será lida em Campo Grande

Ato acontece simultaneamente à ação da nacional, e terá a leitura de Romilda Pizzani, liderança negra de MS

Marcado para esta quinta-feira (11) o ato de leitura da “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!”, acontece às 10h, no auditório do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), localizado na Rua Sete de Setembro, 693, Centro.

Com adesão de todas as cinco regiões do Brasil, a ação teve origem na Faculdade de Direito, da Universidade de São Paulo (USP), onde a carta – com mais de 820 mil assinaturas, será lida pelo ex-ministro da Justiça e presidente da Comissão Arns, José Carlos Dias, às 11h, no Pátio das Arcadas do Largo São Francisco, e deve durar 50 minutos, segundo os organizadores.

Na capital, a leitura da carta será realizada por Romilda Pizzani, umas das lideranças da comunidade negra sul-mato-grossense, em ação encabeçada pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS), com o apoio do Centro Acadêmico Jorge Eustácio Frias (Cajef) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e outras frentes.

“Se a mobilização tiver 30, 40, 50 pessoas já está bom. O importante para nós é a mobilização pelo ato de leitura da carta em defesa ao estado democrático de direito para nos posicionar”, pontuou Walter Gonçalves Filho, presidente do Sindjor.

O Cajef falou sobre a importância do ato em Campo Grande.

“Nós reiteramos o apoio à democracia e ao sistema eleitoral por meio das nossas redes sociais, ressaltando a importância da carta da FADUSP. Estamos apoiando também a leitura do manifesto e incentivando a participação dos acadêmicos”, disse ao Correio do Estado a presidente do Cajef, Bruna Tavares.

Além de Campo Grande e São Paulo, o ato deve acontecer em todas as cinco macrorregiões do país. O manifesto em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro foi divulgado no último dia (26) pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), e sem citar nomes, o documento relata que o Brasil passa “por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

fonte:CDOESTADO

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