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Crianças respondem pela metade das mortes por dengue em Mato Grosso do Sul.

No ano, dengue fez seis vítimas no Estado, sendo três delas crianças

Uma criança de 7 anos morreu vítima de dengue em Mato Grosso do Sul na última semana. Com este caso, o número de óbitos subiu para seis neste ano no Estado, sendo metade das vítimas crianças.

A morte da menina foi confirmada em boletim epidemiológico divulgado nessa quinta-feira (27) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Ela era moradora de Dourados e começou a apresentar sintomas no dia 29 de janeiro. A morte ocorreu no dia 29 do mesmo mês, mas a confirmação de que foi causada por dengue foi no dia 21 de março. A criança não tinha nenhuma comorbidade.

De janeiro até esta quinta-feira, foram confirmadas seis mortes por dengue em Mato Grosso do Sul. Deste total, três vítimas eram crianças.

Além do último caso, morreram pela doença uma bebê de 1 mês, de Maracaju, sendo o primeiro óbito confirmado por dengue no ano, em fevereiro, e um menino e 1 ano, de Laguna Carapã, que teve a morte confirmada no dia 18 de março.

As outras três vítimas tinham idades de 81 anos, 73 e 33, moradoras de Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia e Dourados, respectivamente.

Há ainda 11 óbitos em investigação.

Uma das melhore maneiras de se combater a dengue é a vacinação, que está disponível para crianças de 10 a 14 anos, mas com cobertura ainda baixa.

Quanto aos casos, Mato Grosso do Sul tem 11.048 casos notificados como suspeitos e 3.763 confirmados de dengue neste ano.

Considerando apenas a última semana, foram notificados 1.876 novos casos e confirmados 748.

Com relação ao perfil, dos casos prováveis, a maioria tem idade entre 20 e 29 anos (19,3%), seguido por 10 a 19 anos (17,38%) e 30 a 39 anos (15,93%).

Ainda conforme o boletim epidemiológico, dos 79 municípios do Estado, 44 estão em alta incidência de dengue. É considerada alta incidência quando o município registra acima de 300 casos por 100 mil habitantes.

Outras 24 cidades estão com média incidência e 11 têm baixa incidência, incluindo Campo Grande.

Não há casos notificados em Inocência, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Sonora e Taquarussu.

Comparado com o ano anterior, o número de casos é baixo na Capital. Na última semana, a secretária municipal de Saúde de Campo Grande, Rosana Leite, afirmou que a situação atual da dengue é preocupante, pois precisa de atenção e cuidados, mas não alarmante, visto que inexiste óbitos e ascendência de casos.

Em todo o ano passado, foram notificados confirmados 41.046 casos de dengue no Estado, com 42 mortes.

Vacina

Em fevereiro, foi iniciada a vacinação contra a dengue na rede pública de saúde. A Qdenga é aplicada gratuitamente em crianças/adolescentes de 10 a 14 anos.

Quem está fora da faixa etária classificada como prioritária deve procurar a vacina na rede particular.

A Qdenga previne exclusivamente casos de dengue e não protege contra outros tipos de arboviroses, como Zika, Chikungunya e febre amarela.

O esquema completo da vacina é composto por duas doses, a serem administradas por via subcutânea com intervalo de 3 meses entre elas. Quem já teve dengue também deve tomar a dose.

Para quem apresentou a infecção recentemente, a orientação é aguardar 6 meses para receber o imunizante. Já quem for diagnosticado com a doença no intervalo entre as duas doses deve manter o esquema vacinal, desde que o prazo não seja inferior a 30 dias em relação ao início dos sintomas.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

 

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