Pedro Kemp (PT), deputado estadual reeleito, usou a palavra durante a sessão da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul (AL-MS) realizada nesta quarta-feira (9), para pedir que a Casa solicite medidas urgentes ao secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, que garantam a desobstrução das vias públicas, a interrupção do uso de fogos de artifício e do som auto na Avenida Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande, que foi ocupada por apoiadores do futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o parlamentar, uma comissão de moradores da região em torno do CMO o procurou para reclamarem “do barulho, da algazarra, dos fogos de artifícios e da interrupção das vias.”
“Já sabemos que existe uma determinação judicial para que seja feita a desobstrução da avenida e o fim daqueles manifestos que são na verdade antidemocráticos, porque pedem intervenção militar. Isso seria um golpe militar no Brasil, que é vedado pela nossa Constituição. Portanto, é um movimento golpista”, disse.
Kemp pede agilidade da Secretaria para fazer cumprir a determinação judicial e liberar a Duque de Caxias, e fala que recebeu solicitações de moradores para que pudessem ir à Assembléia fazer uso da tribuna para exporem a situação que eles estão vivendo na região.
Reclamações
Na próxima quinta-feira (10), um grupo de moradores e comerciantes da região no entorno do CMO, irão à Câmara Municipal de Campo Grande para pedirem a desobstrução da Av. Duque de Caxias, pois estão sendo prejudicados com o bloqueio e congestionamento que os manifestantes causam na via.
Os moradores do local afirmam que crianças, idosos, pessoas com deficiência e animais domésticos estão em permanente estresse pelo excesso de barulho de fogos de artifício, discursos, aparelhagens de sons potentes com hinos desde o amanhecer que se estendem até a noite, que perturbam o sossego e atrapalham o sono de todos que habitam a região.
Manifestações
Desde o dia 31 de outubro bolsonaristas que não aceitaram o resultado legítimo das eleições, que aconteceram no último dia 30, ocuparam a frente do CMO para contestarem as urnas e pedirem intervenção federal.
Fonte CE.
Redação Gdsnews.