Descoberta Chocante: Feto Calcificado Permaneceu no Corpo de Mulher por Mais de 5 Décadas

Um caso médico excepcional deixou os especialistas atônitos quando uma mulher indígena de 81 anos foi diagnosticada carregando um feto calcificado por mais de 56 anos. A descoberta ocorreu durante uma visita ao Hospital Regional de Ponta Porã, após a paciente queixar-se de dores abdominais.

O secretário de saúde do município, Patrick Derzi, confirmou a notícia à imprensa na manhã de hoje. O caso veio à tona quando a idosa, residente de um assentamento em Aral Moreira, procurou atendimento médico devido a dores abdominais e uma infecção urinária.

Durante a consulta em 14 de março, uma tomografia em 3D revelou a presença de um ‘bebê de pedra’ no abdômen da idosa, remanescente de sua gestação anterior há mais de meio século.

Após a descoberta, equipes médicas realizaram uma cirurgia para remover o feto calcificado, mas infelizmente, a paciente faleceu no mesmo dia devido a uma grave infecção generalizada desencadeada pela infecção urinária.

O secretário Derzi explicou que o caso é extremamente raro e é conhecido como litopedia, uma condição resultante de uma gestação ectópica, na qual o óvulo fertilizado se implanta fora do útero. Em situações como essa, o feto geralmente não sobrevive, e em casos excepcionais, pode ocorrer calcificação.

Diante dessas circunstâncias, o sistema imunológico da mãe reage envolvendo o feto em uma película protetora de cálcio para evitar complicações e infecções.

O caso continua sendo objeto de estudo e reflexão para a comunidade médica, destacando a complexidade e a singularidade dos fenômenos que podem ocorrer no corpo humano.

Total
0
Shares
Previous Post

Prazo para Regularização Eleitoral em MS se Encerra em Maio: Cerca de 119 Mil Eleitores Precisam Agir

Next Post

Ministério Público tenta Coibir Prática de Venda Casada em Bonito

Related Posts