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Diretório do MDB descarta desistência de Puccinelli e apoio a Riedel para alinhar campanha de Simone Tebet em MS

Onde há fumaça há fogo, dizem céticos em relação à candidatura emedebista

André Puccinelli em Sonora, no extremo Norte de MS, com com ex-senador Moka, ex-prefeito Mano, o popular Boqkinha e o ex-deputado estadual Júnior Mochi, presidente estadual da legenda

O Diretório Estadual do MDB confirmou na manhã de hoje, 26, que não existe a possibilidade de André Puccinelli e o partido apoiarem em Mato Grosso do Sul outro candidato que não seja o ex-governador. Segundo anota liberada pela assessoria do pré-candidato, ele lidera todas as pesquisas de intenções de voto divulgadas até o momento. A nota foi enviada à imprensa reiterando o posicionamento do Diretório Estadual do MDB de apoiar o lançamento de Puccinelli como candidato do partido.

“Respeitamos os outros candidatos e compreendemos o seu direito de se apresentarem para a eleição, mas não abrimos mão do nosso. Já levei esta posição para a Direção Nacional do MDB, da qual faço parte, e recebi garantia quanto a nossa candidatura”, destacou o ex-deputado federal Carlos Marun, membro do Diretório Nacional e porta-voz do ex-governador no assunto em questão.

O dirigente partidário destaca que “André será candidato e vencerá a eleição”. Ele ainda enfatiza que essa decisão não será empecilho para o MDB apresentar a nível nacional uma candidatura única à Presidência da República, “coisa que por sinal sempre defendi”, finalizou Marun.

FUMAÇA E FOGO – Tão logo a nota foi emitida, os adversários dos emedebistas frisaram a velha máxima de que onde há fumaça há fogo e alguns chegaram a plantar a informação de que a candidatura do ex-governador André teria sido rifada nas negociações para o PSDB apoiar a candidatura de Simone Tebet (MDB) à Presidência da República.

Os mais vorazes ainda usaram o reaparecimento do ex-ministro Carlos Marun como porta-voz de André. “Quem conhece a política sabe o tamanho da rejeição do Marun perante o eleitorado. Colar no Marun é suicídio” frisam.

Os mais racionais afirmam que a candidatura de Puccinelli não se sustenta por ele estar cansado e por analisar que iniciou a pré-campanha com 23% e continua empacado nesse índice que coloca em risca até sua habilitação ao segundo turno.

Comentaristas políticos de porta de botequim dizem que os tucanos acharão uma saída honrosa para Puccinelli, como uma primeira suplência da ex-ministra Tereza Cristina, candidata ao Senado. Eleita, ela se afastaria do cargo para voltar a ser ministra de Bolsonaro.

Mas, essa hipótese precisa ser combinada com o eleitorado estadual, no caso de Tereza Cristina, e nacional, no caso de Bolsonaro.

 

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