Carla Daniel está no ar em dois dos seus trabalhos mais marcantes da carreira: “O Cravo e Rosa” (2000), no ar no Vale a Pena Ver de Novo, e “Alma Gêmea” (2005), que acaba de estrear no Viva. Ela diz que as personagens seguem vivas na memória do telespectador:
– São novelas que estão sempre sendo reprisadas na TV. Pouco antes da pandemia, eu fui a Portugal, onde estava passando “O Cravo e a Rosa”. Várias pessoas me abordaram para falar sobre esse trabalho. Elas adoram esse clima de pureza, mais ingênuo, dessas histórias.
Na trama, ela vive Lourdes, a líder de um movimento feminista que acaba entrando num triângulo amoroso com Bárbara (Virginia Cavendish) e Mudinho (Carlos Evelyn):
– Esse trio fez muito sucesso na exibição original da novela e foi muito divertido para nós, atores. A Virginia e o Carlos foram dois parceirões. O Walcyr Carrasco (autor da novela) estava muito inspirado.
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Nos últimos anos, Carla esteve na TV, mas sem papéis fixos em novelas, e se dedicou ao cinema e ao teatro, além dos trabalhos como produtora e cantora. Atualmente, ela se prepara para estrear nos palcos com a sua nova banda, Carlota e Joaquins:
– Neste projeto, eles interpretam canções variadas de nomes como Jorge Ben Jor, Black Pumas, Barão Vermelho e Jair Rodrigues. Estamos ensaiando e esperando a situação da pandemia melhorar para estrearmos.
Entre os integrantes da banda, estava o namorado de Carla, Sérgio José Coutinho Stamile, que foi assassinado no ano passado no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul do Rio. Ela diz que levar o projeto adiante é uma forma de homenageá-lo:
– Eu perdi o meu amor de forma muito violenta, mas eu acredito na justiça divina e na lei do retorno. O luto não passa. É viver um dia de cada vez. Quando tudo aconteceu, eu falei com os meus companheiros de banda que eles estavam livres para fazer outras coisas, se quisessem, mas eles quiseram seguir comigo. Vamos fazer desses shows uma homenagem ao meu amor.
