Instituto de Pesquisa da Fecomércio (IPF-MS) aponta que 65,90% dos entrevistados consideram o peixe como prioridade na compra de Páscoa, em Mato Grosso do Sul.
As espécies preferidas são Pacu (44,32%), Tilápia (32,78), Pintado (23,56%) e Bacalhau (10,05%).
A pesquisa foi realizada com 1.981 pessoas, de 27 de fevereiro a 3 de março de 2024, nos municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Bonito e Corumbá, Ladário e Três Lagoas.
De acordo com o levantamento, outras prioridades na compra, que não podem faltar ceia de Páscoa, são carne para churrasco (41,43%), doces (29%), sopa
paraguaia/chipa (26,88%), cerveja (24,88%), verduras/azeite (23,06%), vinho (9,47%), colomba pascal (6,51%) e outros (5,02%).
Peixe é o prato principal durante a Semana Santa. Milhões de cristãos substituem a carne vermelha pelo peixe no fim da quaresma, isto porque a carne representa o mundo material e o peixe simboliza o alimento de vida.
Com isso, as vendas em peixarias bombam e filas gigantescas se formam em busca da proteína.
PEIXE NAS ALTURAS
O preço do pescado registrou alta de até 36%, na comparação com o mesmo período do ano passado, em Mato Grosso do Sul. Famoso, o bacalhau custava em média R$79,93 em 2023, enquanto neste ano chega a R$108,90.
Corte nobre, o salmão pode ser encontrado a R$89,54, levando em conta quatro peixarias. No comparativo com 2023, o aumento foi de 3,25%.
A posta de pintado custa, em média, R$ 41,56 o quilo, variação de 2,12% na comparação com 2023. A Costelinha de pacu possui o valor de, em média, R$ 28,12 o quilo, aumento porcentual de 5,87% quando comparado ao ano anterior.
De acordo com o economista Eduardo Matos, a alta de preços se deve a grande demanda por peixes neste período.
“Há um efeito sazonal no preço desse tipo de alimento, ou seja, há uma larga demanda por peixes nesse momento específico do ano e os produtores e comerciantes enxergam a oportunidade de obter uma margem de lucro maior, por esse motivo elevam o preço”, avaliou o economista.
Fonte CE.
Redação Gdsnews.