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Escândalo de prostituição nos órgãos públicos de Mato Grosso do Sul assusta poderosos, diz cafetina

Medo de exposição e até esposas mais atentas estariam prejudicando mercado da prostituição nos órgãos públicos

Foto meramente ilustrativa

A existência de uma rede de prostituição nos órgãos públicos de Mato Grosso do Sul volta a ser assunto com escândalo que expôs o Paço Municipal de Campo Grande, e pode agora seguir pela avenida Afonso Pena no sentido do Parque dos Poderes.

Garotas ‘escolhidas a dedo’ estariam sendo aliciadas por servidores e servidoras para ‘puxar saco’ de chefes poderosos que acabam expostos a armações, extorsões e vexames, segundo cafetina experiente.

“Não é a primeira vez. Em Campo Grande todo mundo sabe da história de um falso colunista que juntava os poderosos para festinhas regadas a uísque, enchia de meninas pobres e fazia foto comprometedoras dos clientes depois que estavam bêbados. Ele abriu muito caminho assim, mas acabou levando um susto e parou”, relembra.

Respeitada na capital de Mato Grosso do Sul pelo ‘profissionalismo e discrição’, segundo ela mesma, a ‘agente de acompanhantes’ revela que o setor de prostituição nos órgãos públicos está apreensivo com as  recentes.

De acordo com ela, a prostituição nos órgãos públicos não é novidade, e sempre existirá. “Desde sempre eu atendo esse pessoal poderoso. É mais fácil pra quem ganha muito, geralmente dinheiro fácil, gastar com garota de programa sem se sentir culpado”, revela.

No entanto, segundo a cafetina, quando surgem escândalos, o mercado da prostituição de alto luxo é o primeiro a estremecer.

Para a cafetina, os clientes mais poderosos se retraem com medo de serem os próximos expostos.

Esposas alertas para prostituição nos órgãos públicos

“Quando aparecem uns palermas assim, emocionados, todo mundo paga o pato. Já ouvi de um cliente que as esposas estão fechando o cerco para a machaiada no Parque dos Poderes. O movimento caiu imediatamente. Esse povo é poderoso, mas é medroso”, lamenta.

A prostituição nos órgãos públicos, segundo ela, exige ainda mais cuidado por parte das profissionais do sexo.

“As meninas que atuam profissionalmente não se metem nessas baixarias de gabinete com idiota que prefere fantasiar ser um Dom Juan, ao invés de aceitar que só fica com elas porque paga. Isso aí é tudo resultado do amadorismo. Em quase todo setor  tenho clientes espertos. Esses, chegam, pagam pelo momento, aproveitam e vão embora sem rolo pra ninguém”, avalia.

Acompanhantes experientes para proteger ‘cliente bobinho’

“Oriento muito bem minhas meninas, e a maioria já é bem experiente. São treinadas para entrar no quarto, fazer o homem se sentir o máximo por uma, até 3 horas, e depois ir embora sem brecha de vínculo. Não importa se é secretário estadual, procurador, deputado, vereador, prefeito, juiz ou um coitado que juntou dinheiro o mês todo para pagar um programa”, explica.

“Quando o cara pede para ficar com a mesma menina mais de 3 vezes, eu já desconverso e troco. Isso é uma forma de zelar das meninas e também do cliente. Onde já se viu que eu ia deixar menina minha ficar vendo show de mágica por aí, trocando juras de amor… Se o cliente é bobinho, eu já entro no circuito para evitar dor de cabeça”, conclui.

Jornal Midiamax!

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