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Número de nascimentos cai 3,6% em Mato Grosso do Sul.

No ano base, nasceram mais homens do que mulheres no Estado

O número de nascimentos caiu 3,6% em Mato Grosso do Sul em 2022, comparado com o ano anterior. A queda ficou acima da média nacional, mas o Estado é 19º no entre as unidades da federação.

Dados são do Registro Civil 2022, divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2022, foram registrados 40.973 nascimentos em Mato Grosso do Sul, o que dá, em média, 112 nascimentos por dia.

No ano anterior, em 2021, foram registrados 42.504 pessoas nascidas, média de 116 por dia.

Ou seja, de um ano para o outro, houve 1.531 nascimentos a menos, ou quatro a menos por dia, na média.

Campo Grande também seguiu a tendência nacional, mas a redução foi menos significativa, passando de 12.527 nascidos em 2021 para 12.194 em 2022.

Com relação ao sexo, o número de nascidos do sexo masculino foi maior do que o do sexo feminino, tanto na Capital quanto no Estado.

Na Capital, nasceram 6.456 homens e 6.071 mulheres em 2022. Já a nível estadual, foram 21.788 homens e 19.894 mulheres.

Quanto à idade da mãe na data do parto, a faixa etária com maior número de mulheres que deram à luz é de 25 a 29 anos, com 25,39%.

Na sequência, a faixa etária de 20 a 24 anos (24,85%), 30 a 34 anos (20,01%) e 15 a 19 anos (13,59%).

Há ainda 0,7% de meninas que foram mães na adolescência, com menos de 15 anos. Nesta faixa etária, foram 286 meninas que tiveram filhos nascidos vivos em 2024, sendo 46 em Campo Grande.

Com relação aos meses de nascimento, os meses de maio e abril registraram maior número de partos, com 3.820 e 3.638 nascimentos, respectivamente.

Já outubro é o mês com menor número de nascimentos, com 2.910 registros.

País

O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi de 2,63 milhões.

Conforme o IBGE, este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977.

“A redução da natalidade e da fecundidade no país, já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos, somada, em alguma medida, aos efeitos da pandemia, são elementos a serem considerados no estudo sobre a evolução dos nascimentos ocorridos no Brasil nos últimos anos”, explica a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Ao todo, 2,62 milhões de nascimentos foram registrados em 2022, sendo que 2,54 milhões são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023, em conformidade com a legislação, enquanto outros 78,7 mil registros foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado.

Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Entre as Unidades da Federação, Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%) foram os únicos estados que apresentaram aumento de registros de nascimentos.

Março foi o mês com mais nascimentos, com 233,17 mil, seguido por maio (230,79 mil), enquanto outubro teve o menor número, 189 mil.

“Esse comportamento confirma a tendência de anos anteriores de um maior volume de nascimentos ocorridos no primeiro semestre do ano, especialmente no mês de março”, afirma a pesquisadora.

Na análise dos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com a idade das mães, a pesquisa confirma a tendência de mulheres tendo filhos mais tarde, embora a predominância ainda seja na faixa de 20 a 29 anos (49,2%).

Entretanto, em 2010, esse percentual era de 53,1%. A tendência de queda na faixa de menos de 20 anos também se manteve: o percentual, que era de 18,5% em 2010, foi para 13,2% em 2021 e caiu para 12,1% em 2022.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews

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