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Prefeitura institui lei que cria programa de pré-natal masculino.

Objetivo é que o pai participe ativamente das etapas da gestação e também após o nascimento.

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sancionou lei que cria o programa pré-natal masculino na Capital. Aprovada pela Câmara Municipal, a sanção da lei foi publicada no Diário Oficial do Município desta segunda-feira (22).

O programa de pré-natal do homem foi implementado pelo Ministério da Saúde em 2011, como parte da Politica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), objetivando promover a saúde do homem e reduzir a desigualdade de gênero, estimulando a paternidade ativa ainda na gestação, e durante e após o nascimento.

Com legislação agora em Campo Grande, o programa tem uma série de objetivos e ações.

Confira os objetivos do programa pré-natal masculino na Capital:

capacitar, sensibilizar e atualizar os profissionais e usuários do Sistema de Saúde, de modo a tornar mais efetiva a participação dos genitores no acompanhamento e em exames pré-natais, tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde, visando à paternidade responsável, cuidadora e presente;

estruturar a realização de eventos de capacitação e treinamento, em nível teórico e prático, destinados aos profissionais de saúde, no que tange às questões referentes ao pré-natal, parto, puerpério, aleitamento materno, alojamento conjunto, planejamento familiar e outras afins;

estruturar e implementar campanhas educativas com a finalidade de promover a integração do trinômio: pai ou parceiro – mãe – filho;

fortalecer e apoiar as famílias, ampliando o envolvimento dos homens no cuidado com a mãe, com a criança e com o adolescente;

promover a paternidade afetiva, com impacto importante no desenvolvimento físico, emocional e social dos filhos;

aumentar o autocuidado, contribuir para a redução da mortalidade e das doenças agudas e/ou crônicas e possibilitar melhorias na qualidade de vida;

desenvolver ações de caráter educativo no pós-parto imediato, junto às mães e aos pais ou parceiros, visando o estímulo ao aleitamento materno, à imunização, à dosagem do PKU-T4 (Teste do Pezinho), entre outros;

estimular, junto às Unidades Básicas de Saúde – UBS e Unidades Básicas de Saúde da Família – UBSFs, a cobertura vacinal no primeiro ano de vida, através do início do esquema vacinal no berçário;

informar sobre os direitos e deveres do pai ou do parceiro, além de orientar sobre a importância do nome do pai no registro civil da criança.

O pré-natal masculino deve levar em consideração, especialmente, a realidade socioeconômica das pessoas que constituem o núcleo de parentalidade.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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