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Polícia captura 15 traficantes de Mato Grosso do Sul que enviavam drogas ao Nordeste.

Operação, determinada pela Justiça de Alagoas, aconteceu também em outros 16 estados e em MS cumpriu ainda 21 mandados de busca e apreensão

Para atender determinação da Justiça de Alagoas, agentes e delegados de 14 delegacias de Mato Grosso do Sul cumpriram nesta quinta-feira (1º) 15 mandados de prisão e outros 21 de busca e apreensão envolvendo supostos traficantes do Estado e que estariam envolvidos na lavagem de dinheiro e no envio de drogas para estados nordestinos.

A operação, denominada Hades, aconteceu em outros 16 estados e ao todo foram emitidos 79 mandados de prisão e 228 de busca e apreensão para desmantelar uma quadrilha que estaria sendo comandada por dois casais que montaram uma ampla estrutura de narcotráfico a partir de Maceió, em Alagoas.

Em Mato Grosso do Sul, os trabalhos ficaram sob a coordenação do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), que teve a participação de policiais de pelo menos outras cinco delegacias. Mandados foram cumpridos também em Ponta Porã, Três Lagoas, Paranhos, Fátima do Sul, Ladário, Corumbá e Jardim. Durante a operação, os policiais apreenderam veículos, armas, joias, dinheiro em espécie e drogas.

A investigação da polícia alagoana começou em março de 2021 após suspeita de movimentação criminosa dos dois casais. Eles lideravam duas organizações de forma independente: uma em Alagoas e outra no Pará, porém com pontos em comum, como membros que pertenciam às mesmas facções criminosas e um esquema muito sofisticado de lavagem de dinheiro.

Em Alagoas, a organização atuava principalmente em Maceió, na região do bairro da Levada. O casal também realizava a distribuição de drogas para outros municípios nos quais há predominância da facção criminosa.

Também ficou constatado ao longo da investigação que os fornecedores das drogas eram de São Paulo. Eles recebiam os entorpecentes de traficantes que residem em Mato Grosso do Sul, tanto nas fronteiras com o Paraguai quanto da Bolívia.

Já a segunda organização criminosa alvo da operação era liderada por um homem natural do Pará, mas que morou muito tempo em Alagoas e estabeleceu o comando do tráfico de drogas em bairros da área nobre de Maceió, como Ponta Verde, Jatiúca, Pajuçara, Mangabeiras e Jacarecica. Ele também estava à frente de atividades ilícitas no Pará.

A droga que era vendida por este grupo criminoso tinha como origem fornecedores do estado do Amazonas, que faz fronteira com a Colômbia e o Peru, primeiro e segundo maiores produtores de cocaína do mundo, respectivamente.

A operação foi denominada de Hades em referência ao deus da mitologia grega, também chamado de deus da riqueza. Além de seu grande poder, o ser mitológico possuía todos os metais preciosos.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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