Rafa Sieg fala sobre ‘Pantanal’, comenta assédio de fãs e relembra cena com Murilo Benício em ‘Avenida Brasil’

— Foi algo muito forte entrar nesse jogo que já estava sendo jogado. Eu iniciei os trabalhos no Pantanal, o que ajudou demais a entrar no clima. Nunca tinha estado lá e fui só com uma passagem de ida, sem saber quanto tempo ficaria. A viagem é longa e, no caminho, você vai percebendo essa transição para um Brasil mais profundo. É impactante.

O ator diz que estar em cena com Murilo Benício tem um significado especial. Os dois já trabalharam juntos em “Avenida Brasil”. Na época, Rafa, que é gaúcho, estava há dois anos no Rio, para onde se mudou para fazer a Oficina de Atores da Globo. Ele gravou uma participação na reta final da trama como um dos sequestradores de Tufão, personagem de Murilo (veja foto abaixo).

— Foi um reencontro muito importante para mim. O Murilo, como tem bilhões de trabalhos no currículo, não me reconheceu de cara. Mas estar com ele em cena é incrível. É uma oportunidade de aprender mesmo. Tenho 42 anos de idade e poder absorver esse conhecimento assim é muito legal — comenta.

Com uma carreira longa no cinema e no streaming, Sieg afirma que fazer TV aberta é uma experiência completamente diferente, mas se sente mais preparado do que nunca e não se incomoda com o rótulo de galã:

— Quando eu vim para o Rio, eu já tinha uma trajetória no teatro e não entendia exatamente essa coisa de fazer TV e toda a exposição que vem junto. Hoje, me sinto mais preparado e aberto para isso, porque sei que faz parte. Eu sempre foco muito no meu trabalho, mas sei que a exposição e o assédio dos fãs fazem parte. Especificamente com relação ao Solano, não me sinto bonito fazendo o personagem.

O ator tinha 11 anos quando a primeira versão da novela foi ao ar. Na época, ele morava com os avós maternos e acompanhava a história com o avô, já falecido:

— O meu avô era muito noveleiro. Eu me lembro de como ele se sentava e esticava as pernas para assistir a “Pantanal”. Para mim, é uma grande homenagem para ele estar fazendo a novela que ele tanto via.

Além de “Pantanal”, o ator acaba de rodar o filme “Nosso lar” 2 e diz ter uma ligação muito forte com o espiritismo:

— Nasci numa família católica, mas os meus pais migraram para o espiritismo. Coincidentemente, me reconectei com o tema logo antes do filme. Quando veio o convite, fez todo sentido para mim.